Bolsa de Lisboa em alta com Greenvolt a liderar ganhos ao subir mais de 2%

A bolsa de Lisboa estava hoje em alta, com as ações da Greenvolt a subirem 2,29% para 6,26 euros.

Cerca das 09:29 em Lisboa, o PSI avançava 0,20% para 6.224,18 pontos, com a cotação de nove ‘papéis’ a subir, seis a descer e um a manter (Ibersol em 6,66 euros).

Às ações da Greenvolt seguiam-se as da Altri, Navigator e Semapa, que se valorizavam 1,97% para 4,55 euros, 1,91% para 3,73 euros e 1,64% para 13,66 euros, respetivamente.

As ações dos CTT, BCP e Mota-Engil subiam 1,14% para 3,56 euros, 1,09% para 0,29 euros e 0,99% para 3,06 euros.

Também a avançar estavam as ações da Corticeira Amorim e da Sonae, que se valorizavam 0,65% para 9,25 e 0,11% para 0,92 euros.

Em sentido contrário, as ações da Jerónimo Martins, Galp e EDP Renováveis desciam 1,26% para 21,88 euros, 0,76% para 14,36 euros e 0,57% para 14,77 euros.

As ações da REN, NOS e EDP baixavam 0,21% para 2,43 euros, 0,18% para 3,42 euros e 0,05% para 3,85 euros.

As principais bolsas europeias estavam hoje em alta, no início de semana marcado pelos resultados empresariais e, sobretudo, por reuniões dos bancos centrais, incluindo a da Reserva Federal dos EUA (Fed).

Do outro lado do Atlântico, o mercado de Wall Street fechou misto na sexta-feira, embora tenha caído quase 2% na semana passada, depois de analisar os resultados das grandes empresas tecnológicas norte-americanas e os últimos dados sobre a economia dos EUA, antes da próxima reunião da Fed, cujas conclusões serão conhecidas no dia 1.

O Dow Jones fechou a cair 1,12% para 32.417,59 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro de 2022.

O Nasdaq terminou a subir 0,38% para 12.643,01 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro de 2021.

Hoje, o Banco do Japão iniciou a sua reunião de política monetária de dois dias, enquanto na quinta-feira será a vez do Banco de Inglaterra.

Analistas do Renta4 citados pela Efe esperam que, em todos os casos, os organismos mantenham as taxas, “com um mercado que entende que já atingiram o pico nos EUA e na Europa”.

E isto, num contexto de moderação da atividade económica, aguardando o impacto no crescimento e na inflação das subidas já efectuadas, e com as ‘yields’ no mercado obrigacionista “em máximos que mantêm as condições financeiras restritivas”, dizem.

Na abertura do dia de hoje foi anunciado que a inflação se manteve estável em Espanha em outubro, em 3,5%, segundo o valor avançado.

Hoje, será também divulgada a taxa de inflação provisória de outubro na Alemanha, bem como o PIB do terceiro trimestre.

No mercado da dívida, as taxas de rendibilidade das obrigações a 10 anos baixaram, com a alemã a 10 anos a descer para 2,762%.

À margem das reuniões dos bancos centrais e dos dados macroeconómicos, o mercado continua a acompanhar as tensões no Médio Oriente.

Entretanto, o preço do petróleo Brent, a referência na Europa, caiu 1,23% para 89,22 dólares.

O barril de petróleo Brent para entrega em dezembro fechou na sexta-feira a cotar-se a 90,48 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres.

A nível cambial, o euro abriu a desvalorizar-se no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0552 dólares, contra 1,0564 dólares na sexta-feira e 1,0462 dólares em 03 de outubro, um mínimo desde dezembro de 2022.