Fintech bracarense quer ligar finanças tradicionais às descentralizadas e fechar 2023 com 10 milhões de euros em negócios
Atualmente ainda existe uma barreira no acesso a estas oportunidades para quem não é especialista em investimentos, sobretudo ao nível do mundo das finanças descentralizadas. A Fintech bracarense Lympid é uma plataforma com cunho nacional que procura tornar simples os investimentos.
Foi com este foco que nasceu a Lympid, com o lançamento de teste em março deste ano e lançamento ao púbico em junho. A fintech espera ter 5 mil utilizadores na plataforma até ao final do ano, e estão cerca de 2 mil utilizadores estão em processo de conclusão deste mesmo registo.
Tendo em conta as médias de volume e frequência de operações, a Lympid prevê encerrar 2023 com mais de 20 mil operações processadas, ultrapassando os 10 milhões de euros em volume de negócio.
“Num clima de instabilidade económica, marcado por taxas de inflação recorde, aumento das taxas de juro, elevado endividamento da população e insolvências bancárias notáveis, a procura por formas de rendimento alternativas e com ganhos mais elevados aumenta”, acredita André Lages, cofundador da Lympid.
O empresário explica que o foco da Lympid passa por apresentar aos utilizadores produtos que vão ao encontro desta necessidade, “oferecendo um leque de oportunidades que incluem rentabilidades passivas em cripto com juros e potencial de valorização mais atrativos num contexto de longo prazo”.
A fintech bracarense quer permitir que qualquer pessoa, independentemente do seu grau de literacia na área, consiga um acesso e sentido de propriedade totais aos seus investimentos.
“A nossa plataforma foi concebida desde o início para ser tão intuitiva quanto possível, oferecendo uma experiência digital fluida e simples. Em pouquíssimos passos, um utilizador pode movimentar os seus euros para protocolos de finanças descentralizadas; removemos etapas intermediárias complexas que muitas vezes desencorajam os novos utilizadores. O acesso aos produtos que oferecemos é tão simples como, hoje em dia, fazer uma transferência bancária no nosso computador”, explica João Lages, cofundador da Lympid.
A Lympid já conseguiu o reconhecimento da Fintech House, iniciativa da Portugal Fintech em parceria com o SITIO, e apoio e investimento de algumas das entidades de maior relevo no ecossistema mundial de cripto e web3.