Terminaria hoje a greve parcial de um mês (entre 5 de junho e 5 de julho) de revisores e trabalhadores das bilheteiras na CP, mas a paralisação já foi alargada até 6 de agosto. A greve foi convocada pelo Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI).
Assim o prolongamento da greve faz com que esta abranja o período em que decorre a Jornada Mundial da Juventude em Lisboa.
Os revisores, trabalhadores das bilheteiras, chefias diretas, manobradores e os trabalhadores da revisão de material, reivindicam melhores condições de trabalho e o fim das desigualdades salariais neste protesto.
Ao longo dos vários dias de protesto, nos períodos em que os trabalhadores em questão estavam em greve, foram suprimidos mais de mil comboios só em Lisboa e, no último balanço do SFRCI, a 23 de julho, na fase que implicava os comboios regionais, o sindicato apontava para 85% dos comboios suprimidos.
“A adesão tem sido total por parte dos trabalhadores, quer da revisão, quer das bilheteiras”, garantiu à Lusa.
A CP publicou ligações para listas de comboios que previa a vir a cancelar por causa da greve, nos serviços Alfa Pendular, Intercidades, Internacional, InterRegional e Regional e urbanos de Lisboa, Porto e Coimbra.
Em declarações à agência Lusa, o presidente do Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI), Luís Bravo, adiantou no final do mês passado que a situação ainda não está resolvida, que os trabalhadores estão “descontentes”, pelo que na quarta-feira entregaram novo pré-aviso de greve para o período entre 6 de julho e 6 de agosto.
“De 06 a 10 de julho vamos ter uma greve parcial à sétima hora dos trabalhadores em Cascais. De 12 a 18 de julho a greve é ao trabalho extraordinário em todo o país. Durante todo o mês os trabalhadores farão greve aos comboios especiais e aos que têm mais de oito carruagens”, destacou.













