Vai continuar a comer carne de vaca? Marcelo responde à polémica do momento

A Universidade de Coimbra (UC) anunciou esta semana que vai eliminar o consumo de carne de vaca nas cantinas universitárias a partir de janeiro de 2020, por razões ambientais. Uma decisão que gerou muita polémica, com críticas a surgir dos mais variados setores.

Esta quinta-feira, o Presidente da República comentou a situação.  Marcelo Rebelo de Sousa jantou na Praça da República em Viseu onde está, até domingo, um restaurante a céu aberto com a presença de vários “chefs”, entre eles quatro com estrelas Michelin, dentro da iniciativa da Festa das Vindimas.

Questionado pelos jornalistas sobre o que jantou, o Presidente da República admitiu que não se lembra do que comeu, uma vez que provou cinco pratos de doces e cinco de salgados, porque havia cinco “chefs” na iniciativa.

Marcello não se pronunciou diretamente sobre se concorda com a posição da Universidade de Coimbra, mas afirmou que “tenciona continuar a comer carne, nomeadamente de vaca”, embora “coma cada vez menos carne” devido à idade.

O Presidente falava aos jornalistas à saída de um espetáculo de dança da Companhia Paulo Ribeiro, “Last”, no Teatro Viriato em Viseu, a quem atribuiu o título de membro honorário da Ordem de Mérito, a propósito do 20º aniversário que assinala este ano.

Marcelo ainda elogiou o nível e o civismo dos debates políticos na pré-campanha eleitoral e considerou que, com “tantas possibilidades de escolha” e empenhamento dos partidos só se pode esperar uma menor abstenção nas legislativas. 

Questionado sobre o veto à alteração da lei relativa à procriação medicamente assistida, em consequência de o Tribunal Constitucional (TC) ter declarado inconstitucional duas normas do diploma, Marcelo Rebelo de Sousa justificou que “quando o TC considera que há inconstitucionalidade o Presidente veta, é o chamado veto por inconstitucionalidade”.

Sobre outros temas da atualidade, como a demissão do secretário de Estado da Proteção Civil, no âmbito de uma investigação ao projeto “Aldeias Seguras”, o Presidente da República diz que “não se pronuncia” e que se limitou a “aceitar o pedido de demissão de um membro do Governo sob a proposta do senhor Primeiro Ministro”.

 

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