Ucrânia: Rússia perdeu mais de 900 militares de elite nos seis meses de guerra
A Rússia terá pedido mais de 900 soldados das suas forças especiais, paraquedistas, fuzileiros e pilotos na guerra que começou contra a Ucrânia, a 24 de fevereiro passado.
De acordo com informação avançada pela ‘BBC’, pelo menos 337 fuzileiros, 245 elementos das forças especiais da Guarda Nacional russa, 151 soldados do serviço de informações militares, cerca de 144 paraquedistas, 20 membros dos serviços de segurança e aproximadamente 67 pilotos de aviões de combate.
Essas perdas representam um significativo impacto sobre a máquina de guerra da Rússia, visto que a formação de profissionais de elite é algo dispendioso e que leva o seu tempo, pelo que é pouco provável que o Presidente Vladimir Putin consiga encontrar substitutos com os mesmos níveis de capacidades atempadamente.
Aponta o órgão de comunicação social britânico, com base em dados públicos, que, por exemplo, formar um único piloto militar poderá demorar até 17 anos e custar perto de 14 milhões de euros.
Contudo, é expectável que o número de perdas seja expressivamente mais elevado, considerando que a Rússia deixou, logo nas primeiras semanas da guerra, de divulgar números de baixas nas suas forças que combatem na Ucrânia.
Estimativas das Forças Armadas ucranianas apontam que, até hoje, a Rússia terá perdido 48.350 militares.
These are the indicative estimates of Russia’s combat losses as of Sept. 1, according to the Armed Forces of Ukraine. pic.twitter.com/cpVN79Ezsq
— The Kyiv Independent (@KyivIndependent) September 1, 2022
No entanto, o Ministério da Defesa dos Estados Unidos avançou este mês que já terão morrido ou sido feridos 80 mil soldados russos.