Europa regista pior semestre desde a crise financeira de 2008
O primeiro semestre de 2022 fica marcado como o pior desde a crise financeira de 2008. O início do ano sofreu um grande revés pela guerra na Ucrânia e pelas políticas monetárias mais duras dos Bancos Centrais para combater a inflação, mas 2022 seria já um ano de “reviravolta”, de acordo com um especialista contactado pelo ‘Negócios’.
Em declarações ao jornal, Mário Martins disse que a guerra veio apenas acelerar uma queda já anunciada pela subida da inflação que “empurrou” o mercado acionista para uma correção mais rápida.
O Stoxx 600, perdeu quase 17% desde o início do ano, enquanto os principais setores registaram perdas significativas, exceto nos setores do petróleo e gás (12,56%) e “telecom” (0,04%).
O especialista não vê com bons olhos devido ao receio pelas subidas dos juros, ao clima económico-financeiro, entre outros fatores.