Nova SBE: Maratona de transformação

Os tempos são de absoluta e por vezes irracional mudança e uma das poucas certezas que temos é a necessidade de desenvolvermos um estado de prontidão permanente para fazer, refazer, reinventar ou qualquer outro verbo de mudança que queiramos utilizar, tudo isto rapidamente. O estado de prontidão exige da parte dos executivos um treino permanente das suas capacidades, sendo fundamental exercitar e expandir as competências nos seus múltiplos domínios, quer técnicos (gestão, inovação, data, etc.) quer sistémicos (emocionais, sociais, físicos, espirituais, alimentares). «Para tal, a formação de executivos da Nova SBE construiu um portefólio que apoia esta jornada de desenvolvimento permanente, com programas intensivos de nano e micro learning, como webinars e programas intensivos, assim como programas de macro learning, como pós-graduações e mestrados executivos. Acreditamos, sobretudo, que o investimento no desenvolvimento contínuo é o passaporte para uma vida executiva duradoura e relevante», diz Marta Pimentel, Executive Education Director da Nova SBE.

A grande aposta da Nova SBE para 2022 é a nova oferta de cinco mestrados executivos, com início marcado para Outubro e candidaturas abertas até Julho. Consideramos que esta é uma grande oportunidade para impulsionar a progressão profissional de quem já se encontra no mercado de trabalho, uma vez que, em apenas um ano lectivo, os alunos poderão obter o grau de mestre, num formato flexível e adaptável à sua realidade profissional, com a oportunidade de aprofundarem o seu conhecimento junto de um corpo docente de excelência, mantendo a ligação ao mundo empresarial através das várias organizações parceiras e mentores de renome no mercado nacional.

Esta oferta é única em Portugal no seu formato consolidado, contemplando as seguintes áreas: Liderança; Finanças & Mercados Financeiros; Gestão Avançada; Marketing & Estratégia; Inovação & Empreendedorismo.

Para além disso, também a avaliação dos participantes é inovadora. «Para obter o diploma de mestrado, os alunos devem trabalhar com os seus mentores no desenvolvimento de um projecto final sobre um desafio da sua própria empresa ou responder a uma questão de uma das organizações parceiras do programa, trabalhando directamente com as empresas e proporcionando visões alternativas, interligando a prática e a teoria. Os alunos beneficiarão ainda de um conjunto de protocolos com estes parceiros», acrescenta Marta Pimentel.


MODELOS

Apesar de a NOVA SBE continuar a ter uma vasta oferta online, presencial e blended, estas formações têm hoje um peso diferente no portefólio. «O online atingiu o pico de procura durante o confinamento, mas cedo nos apercebemos que os participantes sentiam falta do contacto pessoal e que é difícil substituir a aprendizagem presencial. Agora, com cada vez menos restrições e com a situação pandémica mais controlada, retomámos muitas destas aulas no campus, sempre com a maior atenção às medidas de higiene e segurança», explica.

Durante este período, a instituição percebeu também que o formato blended – uma mistura de aulas virtuais e presenciais – veio para ficar, pois conserva este elemento mais pessoal e a flexibilidade do online, que tem muitas vantagens para alguns momentos da jornada de aquisição de conhecimento. Por isso, acreditam que um bom mix oferece uma proposta de valor acrescentado.

A pandemia acelerou ainda a chegada dos programas online. Não foi uma reinvenção, considerando que este era um tema emergente e tecnicamente cada vez mais desenvolvido, mas criou um sentido de urgência pela impossibilidade de deslocações e necessidade crescente de nos conectarmos a aprendermos juntos a lidar com os novos desafios.

«O mundo pós-pandémico está mais flexível nos modelos de aprendizagem, e essa flexibilidade é uma importante conquista para a jornada de desenvolvimento ao longo da vida. A reabertura do mundo permitirá evoluirmos para o que há de melhor nos dois ambientes, presencial e online. Isto é, os formatos blended são os campeões da temporada, com salas de aula invertidas e metodologias híbridas, deixando para o contexto presencial o espaço de troca, aprendizagem colectiva, group mentoring e outras dinâmicas que promovam a troca e construção de conhecimento colectivo», sublinha a Executive Education Director da Nova SBE.

Os temas de Inteligência Artificial, IoT, Blockchain, Big Data ou Machine Learning têm suscitado cada vez mais procura e interesse por parte das empresas, porque o futuro passa por eles. Por exemplo, a área da Data Sience está em franco desenvolvimento, porque é cada vez mais importante tomar decisões assentes em dados concretos, e essa importância só vai aumentar no futuro. A formação nesta área é bastante solicitada no momento, mas terá certamente ainda mais procura num futuro próximo.

«Para acompanhar esta mudança, criámos uma pós-graduação em Data Science. No que diz respeito ao universo da criptomoeda e da economia virtual, construímos, em parceria com o IBM e a Antas da Cunha, o programa Blockchain & Smart Contracts, que se debruça sobre este novo paradigma da economia. Para além destes, temos alguns programas específicos em portefólio, desenhados para responder a estes desafios cada vez mais tecnológicos, como o Transformação Digital Aplicada, criado em parceria com a IDC, e o Liderar a Transformação Digital, que conta com o apoio da Accenture, a SingularityU Portugal, a FDC e a Next Reality. Temos notado uma crescente procura por estes temas em programas abertos e customizados e, já no início de 2022, trabalhámos junto de várias empresas, como a NOS e a Teleperformance, para assegurar uma formação eficaz e relevante nestas áreas», refere Marta Pimentel.


JORNADA

O paradoxo das escolhas continua a ser um desafio diário, que é ainda mais elevado pelo impacto que cada escolha que fazemos tem. Por forma a apoiar este processo de selecção e escolha da jornada de aprendizagem de cada um, a Nova SBE lançou no final de 2020 o Iter, uma experiência iter. activa que tem como objectivo dar a possibilidade a cada utilizador de poder estruturar a sua própria jornada de aprendizagem, através da criação do seu próprio portefólio. «Esta experiência de iter.actividade possibilitou aos utilizadores analisarem e seleccionarem de uma forma diferente todas as nossas soluções formativas. No entanto, este é só o primeiro passo. Compreendemos que a experiência iter.activa deverá continuar com a equipa de advisors, que apoia o utilizador na jornada de aprendizagem seleccionada até ao momento da formação. A experiência iter.activa tornou-se o futuro, uma plataforma que simplifica as escolhas, que são posteriormente trabalhadas de forma completamente personalizada com a equipa da Nova SBE», diz a Executive Education Director da Nova SBE.

Assim, a formação de executivos tem como missão o desenvolvimento de pessoas ao longo da sua jornada de vida e carreira e este pano de fundo não mudou com a pandemia. Pelo contrário, trouxe uma consciência individual para o prazo de validade do conhecimento e dos diplomas, quando não são feitos os respectivos updates e em alguns casos, verdadeiros resets.

As trajectórias individuais, a quantidade de conhecimento que o executivo tem disponibilidade de absorver, considerando o seu momento de vida, no tempo e ritmo que necessita, são cada vez mais relevantes. «Os portefólios necessitam de estar organizados para esta dinâmica e ritmo, mas não nos enganemos, os tempos são exigentes e o conhecimento e competências são activos fundamentais, não só para a evolução, mas igualmente para a sobrevivência no mundo do trabalho. Por vezes um sprint é suficiente, mas, outras vezes, temos de apostar numa maratona de transformação. A jornada pode ser exigente, mas o ponto de chegada será certamente transformador e gratificante», conclui Marta Pimentel.


RECORDE DE ALUNOS

A Nova SBE sempre foi muito procurada por estudantes estrangeiros, por causa da sua localização privilegiada e pelo reconhecimento internacional do corpo docente. Durante o período de pandemia, pelos constrangimentos nas deslocações, essa procura foi reduzida aos programas online, mas, ainda assim, em 2021 foi registado um número recorde de alunos estrangeiros. A instituição está confiante de que este número também se manterá elevado este ano.

Este artigo faz parte do Caderno Especial “MBA, Pós-graduações & Formação de Executivos”, publicado na edição de Março (n.º 192) da Executive Digest.

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