CEO da BlackRock diz que conflito Rússia-Ucrânia pode acelerar moedas digitais

O CEO da Blackrock, Larry Fink, afirmou que o conflito entre a Rússia e a Ucrânia pode vir a acelerar o crescimento das moedas digitais como ferramenta para liquidar transações internacionais.

“A guerra levará os países a reavaliar suas dependências monetárias. Mesmo antes da guerra, vários governos procuravam desempenhar um papel mais ativo nas moedas digitais e definir as estruturas regulatórias sob as quais operam. O banco central dos EUA, por exemplo, lançou recentemente um estudo para examinar as possíveis implicações de um dólar digital americano” disse Larry Fink na carta anual enviada aos acionistas da Blackrock.

Fink destacou ainda que “um sistema global de pagamento digital, cuidadosamente projetado, pode melhorar a liquidação de transações internacionais, reduzindo o risco de lavagem de dinheiro e corrupção”.

O CEO da maior gestora de ativos do mundo afirmou que a guerra está a fazer com que os países reavaliem as dependências de moedas fiduciárias, estando a BlackRock a estudar moedas digitais e stablecoins devido ao aumento do interesse por parte dos clientes. ” À medida que vemos um interesse crescente de nossos clientes, a BlackRock está a estudar moedas digitais, stablecoins e as tecnologias subjacentes para entender como elas podem ajudar a dar resposta aos nossos clientes”.

Fink sublinhou ainda que o conflito em solo ucraniano pôs fim ao processo globalização em curso nos últimos 30 anos, e que a BlackRock suspendeu a compra de títulos russos nas suas carteiras de índices ativos.






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