EDP e Engie criam joint-venture dedicada à energia eólica
Energia eólica, offshore, fixo e flutuante está na base da joint-venture que a EDP e a francesa Engie vão criar. Controlada em partes iguais pelas duas entidades, promete ser o veículo exclusivo da EDP, através da EDP Renováveis, e da Engie para oportunidades eólicas offshore em todo o mundo.
Em comunicado, a eléctrica portuguesa indica ainda que a joint-venture será um dos cinco maiores operadores a nível global na área, combinando a competência industrial e a capacidade de desenvolvimento das duas empresas. O Memorando de Entendimento estratégico para a sua criação foi assinado hoje por António Mexia, CEO da EDP e presidente da EDP Renováveis (EDPR), e Isabelle Kocher, CEO da Engie.
Segundo os termos do documento, a EDP e a Engie combinarão os seus activos eólicos offshore e os projectos em desenvolvimento na joint-venture, iniciando com um total de 1,5 GW em construção e 4,0 GW em desenvolvimento. O objectivo é atingir os 5 a 7 GW de projectos em operação ou construção e 5 a 10 GW em desenvolvimento avançado até 2025.
Europa, Estados Unidos da América e algumas regiões asiáticos serão os principais alvos da joint-venture, que tenciona ser auto-financiada.
«É com enorme satisfação que anunciamos esta aliança estratégica com a EDP, com a qual temos cooperado desde 2013», lembra Isabelle Kocher, acrescentando que existem expectativas de que o sector eólico offshore cresça de forma muito significativa até 2030.
António Mexia, por seu turno, sublinha como o acordo representa um importante passo na estratégia da EDP para as energias renováveis. «Estamos confiantes de que esta parceria irá reforçar a nossa posição distintiva nas renováveis, permitindo-nos acelerar o ritmo no eólico offshore, um dos principais vectores de crescimento na próxima década», conclui o responsável.