«É uma fase verdadeiramente histórica para a cortiça»
A cortiça portuguesa é número um mundial. E a indústria tem sabido reinventar-se e investir em áreas certeiras. Só nos últimos 15 anos, foram mais de 700 milhões de euros em investigação, inovação e requalificação das suas pessoas.
Texto de TitiAna Amorim Barroso
São poucos os que sabem que a cortiça portuguesa reveste o chão da Catedral Sagrada Família, em Barcelona, ou o pavimento do Museu Nezu, no Japão. Menos ainda quem calcula que aquela que é uma das nossas maiores riquezas naturais está numa das casas mais conhecidas do mundo, a Fallingwater, nos EUA (a revestir as paredes das casas de banho), assinada pelo arquitecto Frank Lloyd Wright, e numa das estruturas do space shuttle da NASA! Surpreendido? Isto são apenas alguns dos muitos exemplos.
A indústria da cortiça tem tido um trajecto de valor e consolidação da liderança, em toda a fileira, com crescimentos que somaram os 8% em 2018, face ao ano anterior, e as exportações a cruzarem os mil milhões de euros, valor recorde – aliás 95% da produção nacional já chega a mais de 130 países. «O nosso país representa dois terços do comércio mundial de cortiça. É importante destacar que por cada euro exportado, 85 cêntimos ficam em Portugal. Geramos um valor acrescentado importante para o País», salienta João Rui Ferreira, presidente da Associação Portuguesa de Cortiça (APCOR), visivelmente orgulhoso do pódio e da visão e esforço das empresas, empresários e trabalhadores da indústria.
Leia este artigo na íntegra na edição de Abril de 2019 da Executive Digest.