‘Startup’ de tecnologia imobiliária espanhola Ukio vai investir 1,7 milhões em Portugal
A ‘startup’ de tecnologia imobiliária espanhola Ukio planeia investir 1,7 milhões de euros (2 milhões de dólares) em Portugal e conta formar uma equipa de 15 pessoas no mercado nacional, até ao final de 2021, segundo um comunicado.
A empresa obteve uma ronda de financiamento de 7,6 milhões de euros (9 milhões de dólares) e irá aplicar este montante para “fomentar os planos de expansão” por toda a Europa, “sendo Portugal o primeiro mercado fora de Espanha”.
De acordo com a mesma nota, “a Ukio investirá 2 milhões de dólares no país, lançando-se primeiro em Lisboa”, onde “planeia formar uma equipa local de 15 pessoas até ao final do ano em diferentes departamentos – operações, design, distribuição e financiamento”.
“Temos assistido a um aumento da procura em Portugal por este tipo de solução – um alojamento capaz de suportar uma estadia de médio a longo prazo”, explicou Stanley Fourteau, CEO (presidente executivo) e cofundador da empresa, citado na mesma nota.
“A pandemia só veio aumentar esta procura devido à criação de escritórios em casa e ambientes de trabalho remotos. As pessoas estavam à procura de novos lugares para ficar por períodos de tempo mais longos que pudessem acomodar todas as suas necessidades”, referiu.
No mesmo comunicado, a Ukio adiantou que, “até 2022, 32% de todos os empregados a nível mundial serão remotos, prevendo-se que esta tendência se mantenha nos próximos anos”, acrescentando que “esta nova forma de trabalhar está a redefinir a mobilidade, dando às pessoas liberdade e flexibilidade para viverem onde quiserem, quando quiserem”.
A ‘startup’ disse ainda que, “apesar das fortes quebras no mercado de arrendamento”, conseguiu crescer “criando uma carteira de 100 apartamentos em Barcelona e Madrid e mantendo uma ocupação de 95% em 2021”.
No final do próximo ano, a empresa espera “gerir 700 apartamentos em seis capitais europeias e desenvolver ainda mais a sua tecnologia ‘end-to-end’, bem como o seu sistema operacional interno único para apoiar a sua expansão europeia”.