ISTEC – Aposta na componente prática

No último ano lectivo, o Instituto Superior de Tecnologias Avançadas (ISTEC) apostou na criação de três laboratórios com o objectivo de aproximar ainda mais os seus cursos da realidade que os alunos irão encontrar no mercado de trabalho. José António Carriço, director do ISTEC, explica à Executive Digest o que está a mudar na formação para que a resposta seja cada vez mais ajustada ao que as empresas exigem neste momento.

Vivemos num contexto de mudança rápida. Quais as consequências e desafios desta nova realidade?

Apostar anualmente na reconversão de espaços de trabalho, em concreto os laboratórios onde são leccionadas as aulas práticas, é um dos desafios com lidamos. Por outro lado, os novos cursos que criamos nas áreas das tecnologias são planeados tendo em vista o mercado de trabalho, sendo a Pós-Graduação em Realidade Virtual, realizada com o nosso parceiro Microsoft, a mais recente a ser lançada já neste ano lectivo.

Como estão a adaptar os cursos ao mercado?

No ano lectivo passado foram criados três novos espaços. Um Laboratório de Cinema, Multimédia e Televisão Interactiva, onde foi estruturada a ligação entre a produção multimédia, a produção cinematográfica e a utilização de televisões interactivas, bem como a utilização de drones para captar imagens; um Laboratório de Som com postos de captação e edição de som, equipados com hardware e software da Abelton; e um Laboratório de Redes, onde se pode simular com equipamentos da CISCO, em contexto real, redes de comunicações, além de administrar sistemas de virtualização.

Qual a taxa de empregabilidade dos vossos cursos?

Todos os cursos têm taxas de empregabilidade perto dos 100%. A área das TI, em Portugal, continua em franco crescimento, verificando-se uma procura por perfis técnicos em desenvolvimento aplicacional.

Esta procura constante no sector das Tecnologias da Informação encontra algumas respostas na reconversão de profissionais?

Sim. O número de candidatos a estes cursos com mais de 23 anos e/ou com licenciatura concluída noutras áreas do ensino é cada vez maior. Trata-se, normalmente, de candidatos que procuram uma requalificação profissional, não só para conseguirem progredir nas carreiras, mas também para mudarem de área ou de empresa.

Que tendências perspectiva para esta área da formação em tecnologias avançadas?

Segundo as previsões da Comissão Europeia, espera-se que até 2020 exista um défice de mais de 825.000 profissionais no sector das TI. É expectável que haja uma procura cada vez maior por parte de candidatos, fazendo com que seja necessário o nosso acompanhamento constante do mercado de trabalho, por forma a melhor direccionarmos a nossa oferta formativa.

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