1200 elementos da GNR e do SEF destacados para os postos de controlo de fronteiras, diz MAI

O Ministro da Administração Interna (MAI), Eduardo Cabrita, disse esta sexta-feira que cerca de 1200 elementos da Guarda Nacional Republicana (GNR) e do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), foram destacados para os vários postos de controlo de fronteiras do país, para fiscalizar as operações.

Em declarações aos jornalistas a partir de Castelo Branco, o responsável revelou que «o que foi feito nas fronteiras em poucas horas, significa que nós temos cerca de 1200 militares da GNR ou trabalhadores do SEF que foram deslocados para essa função e estão a fazê-lo em oito fronteiras 24 horas por dia, noutras apenas algumas horas em dias úteis».

Eduardo Cabrita esclarece que essa avaliação do controlo fronteiriço «é feita diariamente e na próxima quinzena iremos fazer os ajustamentos que forem necessários», adianta sublinhando que «o grande objetivo é reduzir os contactos e os contágios», uma vez que «quando tivermos valores muito mais baixos, nada disto será necessário e é o que todos desejamos».

O responsável disse ainda que estas regras impostas estão em linha com aquelas acordadas pela Comissão Europeia, nas quais um pais com mais de 500 casos por 100 mil habitantes, tem «legitimidade para exigir teste e estabelecer quarentenas», explica.

«A única exceção a isso, exatamente para garantir o funcionamento da economia, é o trânsito internacional de mercadorias e os trabalhadores transfronteiriços, essas são situações que não são de privilégio, mas de reconhecimento de necessidades», ressalva.