Ministro da Economia testa positivo à covid-19

O ministro de Estado da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, testou positivo ao COVID-19, segundo um comunicado divulgado pelo gabinete do governante.

O Ministro já se encontrava, como medida de precaução, em isolamento profilático desde sábado,  uma vez que esteve em contacto com o ministro da Finanças, que está infetado com o SARS-CoV-2,

“Tendo, entretanto, apresentado alguns sintomas, foi testado e o resultado acusou positivo”, acrescenta o gabinete de Siza Vieira.

Recorde-se que o Ministério das Finanças anunciou no sábado que João Leão tinha contraído a covid-19.

Na sexta-feira, João Leão participou nas reuniões de trabalho com a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, e o colégio de comissários, que se deslocou a Lisboa, no âmbito da presidência portuguesa da União Europeia (UE).

Na quinta-feira, o Governo confirmou que a ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho, tinha testado positivo à covid-19, estando em isolamento profilático desde segunda-feira.

Os ministros do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, e do Mar, Ricardo Serrão Santos, também entraram em isolamento profilático na segunda-feira, por determinação das autoridades de saúde, tendo, entretanto, recebido testes negativos.

Siza Vieira, João Leão e Ana Mendes Godinho não são os primeiros membros do Governo com covid-19: em outubro, o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, testou positivo.

Em novembro, foi a vez do ministro Nelson de Souza, titular da pasta do Planeamento, que recebeu um teste positivo depois de o secretário de Estado do Planeamento, Ricardo Pinheiro, ter sido diagnosticado com covid-19.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e candidato presidencial encontra-se em vigilância passiva desde a semana passada, por ter tido contactos considerados de baixo risco com dois infetados com o novo coronavírus, devendo por isso monitorizar sintomas e restringir os contactos sociais, evitando “grandes aglomerações”.