Um homem de 43 morreu numa troca de tiros com militares da GNR no Seixal e agora a força de segurança, por receios de que possa existir uma vingança pelo sucedido, ordenou que os postos territoriais mantivessem as portas fechadas, avança o ‘Jornal de Notícias (JN).
Na ordem interna emitida na quarta-feira, a que o jornal teve acesso, a GNR explica que “segundo notícia recebida nesta Guarda, existe a possibilidade de represálias para com os militares da GNR”, fruto da troca de tiros que aconteceu no parque de estacionamento de um supermercado em Fernão Ferro, no Seixal, na qual morreu um indivíduo e outros três ficaram feridos.
O mesmo documento refere ainda que “as patrulhas devem fazer uso obrigatório de colete balístico”, para além de que, “todas as intervenções policiais devem ser comunicadas e devidamente providas de especial cuidado e segurança”, segundo o comandante do Comando Operacional da GNR, tenente-general José Manuel Lopes dos Santos Correia.
“A notícia em apreço faz referência a três viaturas de cor branca tipo furgão com vários indivíduos armados”, que “se concentraram nas imediações da residência do indivíduo que faleceu no incidente, e que se ausentaram para parte incerta”, revela a GNR.
O incidente em questão envolveu Miguel Abreu, de 43 anos, residente em Sesimbra. O homem era já procurado pela GNR, por ter sido condenado por práticas de furto, estando, até terça-feira, a monte em virtude de vários roubos nas zonas de Benavente e Coruche, explica o ‘JN’. Nesse dia acabou por ser identificado, resultando numa troca de tiros com a GNR, que se tornou fatal.
