Valorcar reciclou mais de 14 mil toneladas de baterias usadas em 2014
Durante o ano de 2014, os centros da rede Valorcar recolheram um total de 14.065 toneladas de baterias de veículos usadas, em mais de 10 mil oficinas, lojas auto, centros de abate de veículos em fim de vida entre outros locais. A rede Valorcar é formada por operadores licenciados pelo Ministério do Ambiente e contratados pela Valorcar para recolherem baterias usadas. Actualmente, esta rede já conta com 86 centros, espalhados por todos os distritos do Continente (76) e nas regiões autónomas dos Açores (9) e da Madeira (1). Considerando o período de licenciamento da Valorcar (2010-2014), foi recolhido um total superior a 110 mil toneladas de baterias usadas ou seja, 57% acima das 70 mil toneladas legalmente previstas. As baterias automóveis têm em média um período de vida útil de quatro anos, transformando-se depois em resíduos considerados perigosos. Depois de recolhidas, as baterias são enviadas para reciclagem em quatro unidades industriais especialmente vocacionadas para esta actividade, que neutralizam o ácido das baterias, recuperam o plástico das caixas (Polipropileno), para posterior produção de vasos de plantas, tubos de rega ou mobiliário urbano, e recuperam o chumbo para produção de lingotes. Cerca de 90% deste chumbo é utilizado na produção de novas baterias, sendo o restante, de menor grau de pureza, encaminhado para o fabrico de munições de caça (cartuchos de chumbo), barreiras de protecção contra radiações, lastro de navios, contrapeso de elevadores, entre outras finalidades. Segundo a legislação nacional (DL n.º6/2009), quem introduz as baterias novas no mercado nacional (o importador) é obrigado a registar-se e a aderir a um sistema que garanta a sua recolha e reciclagem quando se transformam em resíduos. O Sistema Integrado da Valorcar tem 363 importadores aderentes, os quais comercializaram em 2014 mais de 1,1 milhões de baterias automóveis, com um peso equivalente a 19,5 mil toneladas, o que representou um crescimento homólogo de unidades comercializadas da ordem dos 2,8%.]]>