A Voltalia anunciou esta quarta-feira que deu início à construção daquele que é o seu maior projeto solar no mundo com 320 megawatts.
“SSM1&2 é o nosso maior projeto solar até hoje: 320 megawatts, incluindo 50 megawatts apoiados por novos contratos de venda de energia de longo prazo conquistados desde a nossa última comunicação sobre o projeto no ano passado. Estamos agora a iniciar a construção e temos como objetivo de licenciar a instalação durante o primeiro semestre de 2022. O SSM1&2 está localizado no maior cluster eólico e solar do mundo, Serra Branca, um complexo da Voltalia que possui capacidade total de 2,4 GW, que a empresa desenvolveu do zero. Graças às usinas solares SSM1&2, na Serra Branca, estamos totalmente a aproveitar a nossa vantagem – a multitecnologia: estamos a otimizar o uso da terra ao colocarmos painéis solares ao lado de turbinas eólicas, tornando a produção de energia renovável mais estável durante o dia”, explicou Sébastien Clerc, CEO da Voltalia.
O projeto em causa é apoiado por cinco contratos de venda de energia de longo prazo resultado num período médio de 16 anos para uma capacidade total de 320 megawatts, indica a empresa na mesma nota enviada à imprensa.
No início, o SSM1&2 tratava-se de um projeto de 32 megawatts, tendo sido possível crescer dez vezes mais devido aos novos contratos de longo prazo feitos com vários compradores como um Corporate Power Purchase Agreement (PPA) com a Braskem, empresa brasileira da área de petroquímico e um PPA de utilidade com a Copel, empresa brasileira, pública de capital aberto, parceira de longo prazo da Voltalia e investidora do parque eólico SMG da Voltalia desde 2015 e que se comprometeu em maio de 2021 a adquirir VSM 2 e 4, dois parques eólicos desenvolvidos pela Voltalia.
João Amaral, Country Manager da Voltalia em Portugal afirma “Perante uma conjuntura adversa em que os custos no solar fotovoltaico atingem valores elevados e as cadeias de fornecimento e logísticas continuam instáveis, a Voltalia responde com o seu maior projeto solar de sempre. Provamos, uma vez mais, que as energias renováveis são o futuro e um futuro muito próximo”, referindo que, no caso de Portugal, foi mostrado “interesse em investir num projeto de equivalente complexidade e envergadura no nosso país”.
“Acreditamos que a regulamentação possa possibilitar no futuro este tipo de projetos, onde a sustentabilidade e compatibilização com a utilização do solo são também uma prioridade. Estaremos prontos para investir e tornar também Portugal reconhecido em todo o mundo como um polo de referência em projetos híbridos”, considerou.














