O Ministério Público e a Polícia Judiciária querem saber quem pagou as férias da família Montenegro, em 2024, no Brasil, indicou a revista ‘Sábado’: as autoridades suspeitam que a despesa pode ter sido imputada à Spinumviva, o que violaria o regime de exclusividade a que está obrigado Luís Montenegro enquanto líder do Governo.
De acordo com a revista semanal, os investigadores do DCIAP, no âmbito da investigação preventiva, têm analisado documentos em fontes abertas, mas também os entregues por Luís Montenegro: realizaram ainda uma recolha informal de dados em Espinho, com conversas com as chamadas ‘forças vivas’ da cidade.
No entanto, a investigação está num impasse que só poderá ser resolvido com a abertura de um inquérito, que permitiria analisar as contas bancárias da empresa e dos sócios – Luís Montenegro, a mulher e os dois filhos -, assim como as faturas emitidas, para ter o ‘quadro global’ da Spinumviva e dos serviços prestados pela empresa.
A Procuradoria-Geral da República já emitiu um esclarecimento para informar que “a averiguação preventiva relacionada com a empresa Spinumviva encontra-se em curso”. “O Ministério Público aguarda ainda documentação que, depois, carecerá de análise. Não há, assim, neste momento, qualquer convicção formada que permita encerrar a referida averiguação preventiva nem nada foi proposto ao procurador-geral da República [Amadeu Guerra] neste domínio”, lê-se na nota.
Esta quarta-feira, a ‘RTP’ indicou que Luís Montenegro ainda não entregou os elementos adicionais pedidos pelo Ministério Público, no âmbito da averiguação preventiva à Spinumviva.


















