Operação Fizz: Ex-procurador Orlando Figueira libertado da cadeia de Évora ao fim de três dias. Supremo admite erro

Supremo Tribunal de Justiça reconheceu que há um recurso da defesa de Figueira, interposto em maio do ano passado, que ainda não foi apreciado.

Pedro Gonçalves
Fevereiro 5, 2024
15:00

O ex-procurador Orlando Figueira, que deu entrada na cadeia de Évora na semana passada, para cumprir a pena de seis anos e oito meses de prisão a que foi condenado no âmbito da Operação Fizz, foi libertado esta segunda-feira. Em causa estará um erro, assumido pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ).

Na passada quarta-feira, o tribunal de primeira instância emitiu os mandados para que o antigo magistrado fosse conduzido à cadeia, já depois de o processo ter vindo do Tribunal Constitucional, e daí para o Supremo Tribunal de Justiça, com indicação que tinha transitado em julgado, o que significa que a condenação era definitiva.

A defesa reclamou da decisão, uma vez que ainda havia um recurso pendente o que, segundo a SIC, o STJ recusou que se verificasse.

No entanto, já esta segunda-feira, segundo o mesmo canal, o STJ enviou um ofício ao tribunal de primeira instância a dar conta do erro, e a assumir que existe um recurso da defesa, apresentado em maio de 2023, e que ainda não foi apreciado.

Assim, o juiz conselheiro deu ordem ao juiz de primeira instância para que fossem emitidos mandados de libertação imediata, até que o recurso seja apreciado e a questão resolvida nos tribunais.

Orlando Figueira viria a a sair da prisão ainda antes das 15h00, tendo a ordem de libertação imediata chegado ainda antes da hora de almoço.

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