Peste negra alastra na Mongólia: maioria das províncias têm um surto activo

Mais três casos de peste bubónica (ou peste negra) foram descobertos na província de Uvurkhangai, na Mongólia, país vizinho da China. Com este novo conjunto de casos, o Ministério da Saúde confirmou que 17 das 21 províncias do país têm actualmente um surto activo.

Uma vez que faz fronteira com a China, há uma preocupação crescente de que a doença infecciosa mortal possa em breve migrar para o país vizinho.

Em Julho e no início de Agosto, a China já tinha relatado surtos da peste na região norte da Mongólia Interior e, por esse motivo, decretou um bloqueio na região para impedir que os casos se alastrassem pelo país.

Neste mês já morreram duas pessoas de peste bubónica em Bayannur e em Bayannur, na Mongólia Interior.

A doença é causada pela bactéria yersinia pestis, transmitida através de animais, pela pulga de roedores, como ratos selvagens.

A peste bubónica já causou três grandes pandemias na história da humanidade. Na segunda pandemia – em que ficou conhecida como peste negra – estima-se que terá dizimado cerca de metade da população europeia.

No caso da peste bubónica, os sintomas geralmente aparecem após um período de um a sete dias e, sem tratamento com antibióticos, a doença apresenta uma taxa de letalidade entre 30% e 60%.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), os três países mais afectados pela peste bubónica são Madagáscar, a República Democrática do Congo e o Peru.

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