Os Certificados de Aforro são os instrumentos de dívida que mais interesse têm despertado junto dos portugueses devido ao seu elevado retorno. Mas sabe qual o máximo que pode pagar um Certificado de Aforro?
Neste produto, a taxa de juro base é revista trimestralmente, ajustando-se à evolução da Euribor a 3 meses acrescida de um prémio de um ponto percentual.
O produto atingirá a sua maturidade ao fim de 10 anos e no decurso da sua vida tem dois momentos nos quais é atribuído um prémio de permanência, a saber:
– 0,5% – do início do 2º ano ao final do 5º ano;
– 1,0% – do início do 6º ano ao final do 10º ano.
Estes valores serão somados à taxa de juro base sendo que esta última tem um limite inferior (0%) e um limite superior (3,5%).
Portanto, a taxa de juro máxima que algum dia um certificado de aforro pagará corresponderá à soma de 3,5% com o prémio máximo de permanência de 1% (obtido entre o 6º e o 10º ano). Ou seja, a taxa máxima antes de impostos será de 4,5%.
Este é um valor que quem subscreveu a série E dos Certificados de Aforro logo no seu início, há pouco mais de seis anos, está já perto de atingir, pois, no trimestre iniciado em fevereiro, receberá uma taxa de juro de 4,403% (3,17% líquidos).
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