Chefe e administrativo terão desviado 200 mil euros da Santa Casa da Misericórdia
Um chefe e um administrativo da tesouraria da Santa Casa da Misericórdia Lisboa (SCML) terão desviado cerca de 200 mil euros, avançou esta terça-feira o jornal ‘Público’, que indicou que o desvio terá sido descoberto em dezembro último, altura do fecho de contas.
De acordo com o jornal diário, o chefe terá desviado 80 mil euros e o administrativo 120 mil euros durante um ano: o tesoureiro foi suspenso por decisão da mesa da SCML e o administrativo terá pedido a demissão.
A SCML não quis esclarecer se já apresentou queixas às autoridades, mas este é mais um episódio desde a chegada do provedor Paulo de Sousa, em maio de 2024, que não tem tido a vida facilitada – há várias investigações a decorrer na justiça.
Este caso vai juntar-se ao processo da empresa, com sede na Albânia, que era propriedade de dois funcionários da SCML – o agora ex-subdiretor da Direção de Sistemas e Tecnologias de Informação (DISTI) Bruno Ventura, e da também agora ex-diretora-geral do Departamento de Jogos Magda Lapa, que está a ser investigada pelo Ministério Público (MP). O provador indicou que o inquérito ainda estava em curso. “Foi aberto de imediato. Nenhum dos diretores está em funções nos cargos que tinha. Um deles abandonou a Santa Casa. O outro deixou de ter funções de direção e está numa área completamente distinta daquela que era a área de atividade”, afirmou.