Bolsa de Lisboa segue em alta, com REN a liderar ganhos

A bolsa de Lisboa mantinha a tendência da abertura e negociava esta manhã em alta, com sete títulos a cair e oito a subir, liderados pela REN que ganhava 1%.

Executive Digest com Lusa
Junho 12, 2025
10:16

A bolsa de Lisboa mantinha a tendência da abertura e negociava esta manhã em alta, com sete títulos a cair e oito a subir, liderados pela REN que ganhava 1%.

Às 09:30 em Lisboa, o índice PSI subia 0,23% para 7.496,71 pontos, com as ações da REN – Redes Energéticas Nacionais a subirem 1% para 3,03 euros.

Também em alta, mas a ganhar menos de 1%, seguiam os ‘papéis’ da Galp Energia, NOS, EDP Renováveis e EDP, que valorizavam, respetivamente, 0,55%, 0,52%, 0,42% e 0,36% para 15,52 euros, 3,86 euros, 9,65 euros e 3,61 euros.

A EDP anunciou na quarta-feira ter vencido um leilão para desenvolver o seu primeiro projeto de energia eólica na Alemanha, através da EDP Renováveis, cuja entrada em operação está prevista para o final desta década.

Ainda a subir estavam a Sonae (+0,34% para 1,20 euros), Jerónimo Martins (+0,28% para 21,54 euros) e Ibersol (+0,20% para 9,88 euros).

Em sentido inverso, a maior quebra era registada pelas ações do BCP, que recuavam 1,13% para 0,67 euros.

Já os CTT perdiam 0,95% para 7,31euros, a Corticeira Amorim recuava 0,89% para 7,83 euros, a Mota-Engil caía 0,81% para 4,15 euros, a Semapa descia 0,74% para 16,12 euros, a Altri desvalorizava 0,58% para 5,13 euros e a Navigator 0,36% para 3,35 euros.

As bolsas europeias abriram a sessão de hoje em baixa, desanimadas com a falta de detalhes concretos sobre o acordo preliminar nas negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China.

Cerca das 08:45 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a perder 0,61% para 548,28 pontos.

As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt perdiam 0,02%, 0,77% e 1,00%, respetivamente, enquanto as de Madrid e Milão desciam 0,35% e 0,81%.

Londres registava esta pequena descida após se saber que o Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido sofreu uma contração de 0,3% em abril passado, devido principalmente à queda do setor industrial.

Na abertura da sessão, o euro valorizava-se 0,26% em relação ao dólar e estava a ser negociado acima de 1,15 dólares.

A China e os EUA concluíram na terça-feira dois dias de negociações em Londres com um acordo preliminar para estabelecer um quadro de trabalho benéfico para ambas as partes, após uma conversa entre o Presidente americano, Donald Trump, e o seu homólogo chinês, Xi Jinping, na semana passada.

O Ministério das Relações Exteriores chinês enfatizou hoje que o país “cumpre sempre os seus compromissos” e pediu aos EUA que façam o mesmo, após Trump ter anunciado que as duas potências chegaram a um acordo comercial que inclui tarifas de 55% sobre produtos chineses e de 10% sobre produtos americanos que entram em Pequim.

Na Ásia, o índice Nikkei da Bolsa de Tóquio reagiu com uma queda de 0,68%, enquanto o índice de referência da Bolsa de Xangai ganhou 0,01%, Shenzhen perdeu 0,11% e o Hang Seng, a poucos minutos do fecho, caía 0,87%.

Os futuros de Wall Street avançam com quedas moderadas de 0,13% para o Dow Jones Industrials, de 0,10% para o S&P500 e de 0,13% para o Nasdaq, após o primeiro ter fechado na quarta-feira quase estável, enquanto o alargado S&P500 cedeu 0,27 % e o tecnológico perdeu 0,50%.

A tensão comercial leva os investidores a buscar refúgio no ouro, que sobe 1,42%, com a onça a situar-se perto dos 3.400 dólares.

Entretanto, o petróleo registava quedas próximas de 1%. No caso do Brent, referência na Europa, a queda era de 0,87%, para 69,15 dólares o preço do barril, enquanto o West Texas Intermediate, referência nos EUA, descia 0,7% para 67,61 dólares.

No mercado de dívida, a taxa de juro das obrigações alemãs a 10 anos caía para 2,495%.

A ‘bitcoin’ descia 0,93% e situa-se em 107.917,3 pontos.

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