A greve geral convocada convocada em conjunto pela CGTP e pela UGT, a primeira paralisação que agrega as duas centrais desde junho de 2013, num contexto que os sindicatos classificam como um “ataque aos direitos laborais”, é só na próxima quinta-feira (dia 11 de dezembro) mas já há estabelecimentos de ensino a avisar que o mais certo é não abrirem portas por falta de professores e funcionários. É esperada, segundo os sindicatos, grande adesão, pelo que se espera que vários setores e serviços estejam completamente parados. A situação é agravada na educação por outra greve, decretada para dia 12, pelos Sindicato dos Trabalhadores dos Organismos Públicos e Apoio Social – SITOPAS.
Segundo uma nota enviada aos encarregados de educação dos alunos de um agrupamento de escolas em Lisboa, a que a Executive Digest teve acesso, “em virtude do pré-aviso de greve para 11 e 12 de dezembro de 2025 dos trabalhadores da Administração Pública, a escola não pode garantir antecipadamente a abertura das escolas, estas só abrem se estiverem reunidas as condições de segurança”.
A direção do agrupamento explica ainda as horas a que se fará a entrada nas escolas, caso estejam “reunidas as condições de segurança e os docentes estiverem ao serviço”, mas avisa que não haverá serviço de cafetaria e refeitório.
Recorde-se que a paralisação surge como resposta ao anteprojeto ‘Trabalho XXI’, apresentado pelo Governo, e que tem sido contestado pelas centrais sindicais por considerar que representa um retrocesso nos direitos laborais. A CGTP afirma que a greve é “urgente, necessária e duradoura”, enquanto o Governo a considera “inoportuna” e “danosa”.
A greve geral terá a duração de 24 horas e será antecedida por marchas e concentrações, mobilizando milhares de trabalhadores de vários setores da economia. Tanto a CGTP como a UGT estimam que a adesão será significativa e que o País poderá enfrentar uma paralisação de grande escala.














