A indústria automóvel tem vindo a adaptar-se às normas de emissões Euro, impostas pela União Europeia, com sistemas concebidos para reduzir o consumo de combustível. Um dos mais comuns é o Start&Stop, que desliga e liga automaticamente o motor em paragens breves, prometendo poupar entre 5% e 10% de combustível. Contudo, especialistas alertam para erros frequentes na utilização deste mecanismo que podem comprometer a fiabilidade do veículo.
Segundo um mecânico, os carros equipados com motor de arranque convencional submetem este componente a um esforço muito superior ao esperado quando o Start&Stop está ativo constantemente. O desgaste acelerado aumenta o risco de avarias prematuras, que se tornam onerosas para o condutor.
Veículos que acionam o motor através da correia do alternador também enfrentam desafios. O uso contínuo do Start&Stop pode provocar problemas mecânicos nesta configuração, reforçando a necessidade de desativar o sistema sempre que possível. Todos os carros modernos permitem desligar o Start&Stop através de um botão, uma operação simples que evita custos elevados com reparações.
O impacto económico deste sistema ultrapassa a pequena poupança de combustível. Uma falha no motor de arranque ou na correia do alternador pode gerar despesas muito superiores ao valor economizado, justificando a proliferação de vídeos online que ensinam como desativar o Start&Stop. Apesar de ser reativado automaticamente devido às normas europeias, vale refletir: alguns cêntimos poupados por viagem compensam realmente o risco de uma reparação cara?
