Cabaz de Natal volta a subir e atinge 54,53 euros. Já está 43% mais caro do que em 2022

O cabaz de Natal monitorizado pela DECO PROteste — composto por 16 produtos habitualmente consumidos nesta época — voltou a encarecer e custa agora 54,53 euros.

Pedro Gonçalves
Dezembro 11, 2025
18:57

O cabaz de Natal monitorizado pela DECO PROteste — composto por 16 produtos habitualmente consumidos nesta época — voltou a encarecer e custa agora 54,53 euros. A atualização referente a 10 de dezembro revela uma subida semanal de 0,33%, reforçando uma tendência prolongada de aumentos que se tem acentuado desde o início de 2022. No espaço de quase três anos, o cabaz ficou 16,50 euros mais caro, o que representa um acréscimo acumulado de 43,39%.

A lista de produtos analisados inclui azeite virgem extra, couve, vinho branco DOC Alentejo, arroz carolino, perna de peru, batata-vermelha, carcaça tradicional, ovos, óleo alimentar, abacaxi, leite UHT meio gordo, farinha para bolos, vinho tinto DOC Douro, tablete de chocolate para culinária, bacalhau graúdo e açúcar branco. Todos integram o conjunto de bens tradicionalmente presentes nas mesas natalícias e têm sido acompanhados de perto pela associação de defesa do consumidor.

Desde o período homólogo de 2024, alguns artigos registaram subidas particularmente acentuadas: a tablete de chocolate para culinária encareceu 41%, os ovos aumentaram 28% e o bacalhau graúdo 21%. No acumulado desde o início de 2022, estes aumentos ajudam a explicar a forte valorização global do cabaz.

Categoria da carne e do peixe lideram subidas face ao ano anterior
A DECO PROteste destaca que, quando analisadas por categoria, a Carne e o Peixe surgem no topo das variações anuais, com aumentos de 31,40% e 31,39%, respetivamente. Estes valores ilustram o peso crescente destes segmentos no custo final do cabaz natalício.

Na comparação com a semana anterior, alguns produtos destacaram-se pela evolução mais expressiva. O maior aumento verificou-se no abacaxi, que subiu 17%. Seguiram-se a couve, com mais 5%, e a batata-vermelha, que aumentou 3%.

No balanço mensal, o destaque vai para a perna de peru, atualmente 4% mais cara, e para o vinho branco DOC Alentejo, que aumentou 3% em relação a novembro.

Já na comparação com o início do ano, a tablete de chocolate para culinária apresenta uma subida de 36%, os ovos 32% e o abacaxi 26%.

Diferenças acumuladas variam consoante o período de comparação

A associação detalha ainda vários intervalos de comparação que ajudam a contextualizar a evolução do cabaz:

  • Entre 3 e 10 de dezembro, o preço aumentou 0,18 euros (0,33%);
  • Entre 12 de novembro e 10 de dezembro, o cabaz ficou 0,22 euros mais barato (-0,4%);
  • Entre 11 de dezembro de 2024 e 10 de dezembro de 2025, verificou-se uma subida de 1,7 euros (3,22%);
  • Entre 1 de janeiro e 10 de dezembro de 2025, o cabaz aumentou 0,76 euros (1,41%);
  • Entre 5 de janeiro de 2022 e 10 de dezembro de 2025, o valor subiu 16,5 euros (43,39%);
  • Entre 4 de janeiro de 2023 e 10 de dezembro de 2025, a diferença é de 7,72 euros (16,49%);
  • E, entre 3 de janeiro de 2024 e 10 de dezembro de 2025, o cabaz encareceu 1,64 euros (3,1%).
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