O avião que caiu, nos arredores de Moscovo, com Yevgeny Prigozhin, líder do Grupo Wagner, e mais nove pessoas a bordo, esta quarta-feira, não era sujeito a manutenção desde 2019.
A informação foi adiantada à Reuters pela Embraer, empresa brasileira responsável pelo fabrico da aeronave. Segundo explicou, não era feita manutenção do jato desde 2019 devido às sanções aplicadas por vários países à Rússia, devido à invasão da Ucrânia.
As sanções impedem que os fabricantes de aviões ocidentais possam fornecer peças ou prestar assistência e suporte aos aviões que sejam operados na Rússia.
A aeronave em causa foi fabricada em 2007 e foi alvo de sanções do Tesouro dos EUA, ainda quando foi listada sob um registo anterior, M-SAAN.
Segundo a Embraer, em 20 anos só há registo de um acidente com este modelo específico de avião, que não se deveu a falha mecânica.
De acordo com a aviação russa nenhum dos ocupantes do avião que caiu sobreviveu, incluindo Prigozhin. No entanto, a morte ainda não foi confirmada pelo Kremlin.














