O funeral do ativista conservador americano Charlie Kirk, assassinado no quarta-feira, vai realizar-se este domingo no estado do Arizona, mais concretamente no Estádio State Farm, sede da equipa de futebol americano Arizona Cardinals, em Glendale, cidade situada a cerca de 25 quilómetros de Phoenix, a capital do estado do Arizona, no sudoeste dos EUA.
Charlie Kirk, de 31 anos, foi morto a tiro perante centenas de pessoas quando participava num debate na Universidade Utah Valley, em Orem, cidade do estado do Utah (oeste).
O presidente americano, Donald Trump, que responsabilizou a “esquerda radical” e “os lunáticos” pelo ataque, comprometeu-se a estar presente no funeral depois de falar com a mulher de Charlie Kirk, Erika Kirk. “Pediu-me para ir e acho que tenho obrigação de fazê-lo. Quando for, irei”, disse.
Amplamente conhecido por ter fundado a organização conservadora Turning Point USA, Charlie Kirk era um aliado próximo de Trump, que anunciou a atribuição, a título póstumo, a Medalha Presidencial da Liberdade, a mais alta conderação civil do país.
Charlie Kirk era considerado uma das figuras chave da vitória de Trump nas eleições presidenciais de 2024.
O ativista conservador defendia a ideia de que valia a pena sacrificar a vida de algumas pessoas para que os americanos pudessem manter o direito de possuir armas de fogo.
O detido e suspeito da morte de Charlie Kirk é Tyler Robinson, um jovem branco de 22 anos, que disparou uma espingarda a partir do telhado de um edifício perto do local onde acontecia o debate.
Ampla operação de segurança
A cerimónia, que vai contar com a presença do presidente dos EUA, membros da administração Trump, dirigentes do Partido Republicano e várias figuras de destaque do meio político, foi anunciada pela organização Turning Point USA e está a mobilizar vários recursos (de segurança).
O estádio, com capacidade superior a 63 mil lugares, abriu inscrições ao público mediante a apresentação de dados pessoais e a sua dimensão levanta riscos adicionais para a proteção das personalidades de topo presentes.
O desafio para o Serviço Secreto é inédita e acontece numa altura de pressão acrescida, uma vez que a agência teve de garantir a deslocação de Donald Trump e da primeira-dama ao Reino Unido e, quase em simultâneo, preparar a Assembleia-Geral das Nações Unidas em Nova Iorque, onde é responsável pela proteção de mais de uma centena de líderes estrangeiros. “O evento vai levar o Serviço Secreto ao limite. É um esforço de todos os elementos disponíveis — mas há vários grupos distribuídos em simultâneo”, apontou Jonathan Wackrow, antigo agente do Serviço Secreto e especialista em gestão de riscos.


















