A seis meses do final de mandato, Marcelo Rebelo de Sousa está em queda livre na avaliação do desempenho: esta é a conclusão do Barómetro DN/Aximage, publicado esta segunda-feira pelo ‘Diário de Notícias’.
O Presidente da República passou a ter um saldo negativo de 17 pontos percentuais, com mais de metade dos inquiridos a considerarem que esteve mal (32%) ou muito mal (22%). Já 31% sublinhou ter estado bem e 6% muito bem.
Face a abril, o desempenho presidencial sofreu uma queda substancial: Marcelo só teve um saldo positivo entre aqueles que votaram AD nas últimas eleições legislativas. E mesmo aqui, apenas 8% disse que esteve muito bem, enquanto 43% disse ter estado bem. No extremo oposto, apenas 5% dos eleitores do Chega disseram ter sido um muito bom desempenho e 16% que foi bom.
A ‘queda’ de Marcelo Rebelo de Sousa é transversal a todos os escalões socioeconómicos, mas sobretudo entre os que têm rendimentos mais altos, da Classe A/B: menos 16 pontos percentuais de avaliações positivas, ao passo que as negativas aumentaram 14 pontos. São os mais pobres, da Classe D, quem mais defende o Presidente da República, com 10% a apontar ter estado muito bem.
Além de conseguir maior percentagem de avaliações positivas entre mulheres (39%) do que nos homens (34%), o Presidente da República tem os melhores resultados nos inquiridos mais velhos, com 65 anos ou mais: 4% dizem que esteve muito bem e 37% que esteve bem. São as regiões Norte e Centro que mais defendem Marcelo, com 41% com avaliação negativa, uma percentagem que desce para 28% no Sul e Ilhas.














