O Dia Mundial do Refugiado é celebrado anualmente a cada 20 de junho. A data foi instituída pela ONU para homenagear a força e a coragem das pessoas que foram forçadas a deixar os seus lares devido a conflitos, perseguições e violações de direitos. É um dia para refletir sobre a situação dos refugiados e reafirmar o compromisso com a proteção e inclusão desses indivíduos.
Uma em cada 67 pessoas no mundo vive deslocada à força, devido a guerra, violência, perseguições ou desastres naturais, segundo dados do último relatório da Agência da ONU para os Refugiados (ACNUR), divulgado no passado dia 12.
No final de 2024, havia um recorde de 123,2 milhões de pessoas deslocadas, que inclui mais de 42,7 milhões de refugiados em países que não o de origem e 73,5 milhões de deslocados internamente.
No espaço de uma década, esta crise humanitária quase duplicou face aos 65 milhões de deslocados registados em 2015: em relação a 2023, houve um aumento de cerca de 7 milhões de pessoas deslocadas (mais 6%).
O Sudão é o país com o maior número de deslocados forçados no mundo, com 14,3 milhões de pessoas afetadas pela guerra civil. A Síria, anterior líder desa estatística, está agora no 2º posto, com 13,5 milhões de deslocados. Por último, surge o Afeganistão, com 10,3 milhões de deslocados.
A Ucrânia, assolada pela guerra iniciada pela Rússia em 2022, ocupa o quarto lugar com 8,8 milhões de deslocados. A maioria dos refugiados ucranianos está concentrada em países europeus, como Alemanha, Polónia e Chéquia.













