Sabe quais são os países mais (e menos) protegidos dos efeitos da fome causada por uma guerra nuclear? Este mapa mostra

De acordo com uma simulação específica, realizada pela publicação científica ‘Nature Food’ – que pode consultar aqui -, cerca de 6,7 mil milhões de pessoas morreriam de fome em caso de guerra nuclear: recorde-se que uma explosão nuclear e os efeitos da explosão, radiação e calor resultariam em mortes devastadoras e generalizadas rapidamente, mas também teriam impactos enormes no abastecimento de alimentos, dadas as mudanças que causaria na atmosfera, na superfície, nos oceanos e na capacidade de comércio internacional.

Entre os países que não sofreriam perda populacional estão Argentina, Brasil, Uruguai, Paraguai, Costa Rica, Panamá, Haiti, Austrália, Islândia e Omã, de acordo com o estudo. Nessas regiões, apontou o estudo, “o consumo de alimentos pode sustentar a atividade física atual”.

E quais os que mais sofreriam? A maior parte do mundo, incluindo Estados Unidos, Canadá, a maior parte da Europa e a Rússia. Em Portugal era esperado uma perda de 90% da população no país.

Há algumas nações que não sofreriam com a fome, mas veriam a ingestão de calorias reduzida a tal ponto que “faria com que as pessoas perdessem peso, e apenas seria apoiada a atividade física sedentária”.

Este cenário, teoricamente considerando o segundo ano de guerra nuclear, é baseado num “caso de pecuária parcial”, no qual 50% dos grãos seriam usados ​​para alimentação humana e os outros 50% para alimentar e criar o gado sobrevivente.

No “caso da pecuária parcial”, 312,2 milhões de pessoas nos EUA morreriam de fome — ou seja, 98% da população deste continente.

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