EUA/Eleições: Trump com líderes religiosos e Harris de regresso ao Michigan
O candidato republicano à presidência dos EUA, Donald Trump, desloca-se hoje a Atlanta, Georgia, onde se reúne com líderes religiosos, no dia em que a adversária democrata, Kamala Harris, regressa ao Michigan.
Trump vai discursar num comício na Universidade de Georgia, em Atlanta, depois de ter reunido com cerca de mil líderes religiosos, onde aproveitará para pedir a ajuda das comunidades de várias crenças com implantação no sul dos Estados Unidos.
De acordo com a direção de campanha republicana, o candidato deverá “falar sobre a importância de estar ao lado dos princípios bíblicos, nestes tempos delicados”.
Esta será a segunda presença de Trump na Georgia no espaço de uma semana, comprovando a importância que o candidato republicano está a dar a este estado, onde as sondagens revelam que todos os desfechos eleitorais são ainda possíveis.
A poucos metros das iniciativas de campanha de Trump estará o seu candidato a vice, JD Vance, que falará na Baixa de Atlanta perante uma plateia de empresários e líderes de organizações industriais da região.
Kamala Harris regressa ao Michigan, outro dos estados pendulares que poderá decidir o resultado das eleições presidenciais de 05 de novembro, para mais um comício onde aparecerá acompanhada de estrelas do mundo do espetáculo.
Hoje, será a vez deestar ao lado da campanha democrata a cantora Maggie Rogers, uma artista que começou a dar nas vistas no final da passada década e que nos últimos anos tem abraçado algumas causas políticas, que servem de base à sua adesão à candidatura de Kamala Harris, em particular a igualdade de género e o combate contra a violência doméstica.
O candidato democrata à vice-presidência, Tim Walz, viaja hoje desde Las Vegas, no Nevada, para o Wisconsin, para iniciativas de campanha em Manitowoc e Waukesha, antes de se juntar a Harris no palco do comício em Ann Arbor, no Michigan.
A estratégia das duas candidaturas, para a semana que hoje se inicia é gastar todos os esforços (e dólares) nos estados cruciais, insistindo nas principais bandeiras de campanha e dirigindo as mensagens para nichos eleitorais que os estudos de mercado dizem ainda poder estar indecisos, em particular os mais jovens e as mulheres.