UE acorda restrição de provedores de “alto risco” de futuras redes 5G
Na questão 5G, a Europa ficou sob pressão para limitar a tecnológica Huawei assim que os EUA revelaram as suspeitas de que o equipamento da gigante chinesa pudesse ser usado para espionagem. Para lidar com a situação, a Comissão Europeia emitiu algumas directrizes especialmente concebidas para fornecedores 5G de alto risco.
As recomendações, não vinculativas, pedem a todos os Estados Membros da comunidade que reforcem os requisitos de segurança, avaliem o risco dos fornecedores e restrinjam os mesmos, criem regulamentação para controlar esses mesmos fornecedores e garantam que os governos têm acesso a auditorias a telecomunicações que lhes forneçam dados detalhados sobre o fornecimento de equipamentos 5G.
Num comunicado de imprensa, a Comissão Europeia declarou que “as redes 5G oferecem mais potenciais pontos de entrada para invasores. As ameaças à cibersegurança estão a aumentar e a tornar-se cada vez mais sofisticadas”.
Por sua vez, Margrethe Vestager, vice-presidente executiva da Comissão Europeia para uma Europa preparada para a era digital acrescentou: “Podemos fazer coisas fantásticas com o 5G. Esta tecnologia permite medicação personalizada, agricultura de precisão e redes de energia que podem integrar todos os tipos de energia renovável. Tal fará uma diferença positiva. Mas apenas se pudermos tornar as nossas redes seguras. Somente então as mudanças digitais vão beneficiar todos os cidadãos”.
Recorde-se que enquanto fornecedor de 5G, a Huawei compete com a finlandesa Nokia e com a sueca Ericsson.