O Banco Europeu de Investimento (BEI) aprovou um financiamento de 3 mil milhões de euros para a construção da primeira fase do projeto de alta velocidade em Portugal, que inclui os troços Porto-Oiã (Aveiro) e Oiã-Soure. Este projeto, com um investimento total de 3,7 mil milhões de euros, é um dos maiores a nível europeu com participação do BEI.
O financiamento será garantido antes do prazo para a entrega das propostas ao primeiro concurso, lançado em janeiro, para a concessão por 30 anos do troço Porto-Oiã, cujo preço-base é de 1,66 mil milhões de euros.
A formalização da aprovação do financiamento está marcada para 20 de junho.
O concurso para o segundo troço, entre Oiã e Soure, está previsto para ser lançado até ao final de julho. Atualmente, espera-se que dois ou três consórcios apresentem propostas no primeiro concurso. Entre eles, um agrupamento formado por seis construtoras portuguesas e outro pela espanhola Sacyr com parceiros portugueses. O consórcio espanhol Acciona, FCC e Ferrovial também pode participar, enquanto a italiana Webuild, aliada a várias empresas, é mais provável que concorra no segundo concurso.
A IP submeteu uma candidatura ao Mecanismo Interligar a Europa (CEF) para obter 875 milhões de euros para a primeira fase da alta velocidade, com uma decisão esperada para julho. A PPP Porto-Oiã prevê um investimento de 1.978 milhões de euros, enquanto Oiã-Soure estima 1.751 milhões. O financiamento do BEI incluirá tanto apoio direto como indireto, facilitando o acesso a empréstimos de longo prazo através da banca comercial para o consórcio vencedor de cada PPP.














