Se é um dos que não dispensa uma pastilha elástica durante o dia, saiba que o hábitos de mastigar as sem açúcar pode trazer benefícios para a sua dieta e, consequentemente, para a sua saúde.
Foi o que apurou um estudo científico publicado no Journal of the American Nutrition Association, desenvolvido por investigadores da Universidade de Tufts, nos EUA, com base em dados da Sondagem Nacional de Saúde e Nutrição dos Estados Unidos (NHANES), uma ferramenta importante que os Centros de Controlo de Doenças (CDC) usam para entender melhor as condições de saúde e o estado nutricional dos americanos.
Os cientistas, liderados por Taylor C. Wallace identificaram três resultados importantes da mastigação de pastilhas elásticas sem açúcar.
Primeiro, foi associado a uma melhor dieta. Os participantes que relataram mastigar pastilhas elásticas nas últimas 24 horas também relataram uma dieta que adere mais de perto às diretrizes dietéticas nacionais do que os participantes que não mastigavam a tal chiclete.
Especificamente, mastigar uma pastilha elástica (das versões sem o ‘doce amigo’) está associado a uma redução na ingestão de açúcar adicionado e menos lanches e snacks durante o dia (dos que envolvem açúcar, sal e gorduras em excesso). As evidências sugerem que mastigar chiclete aumenta o metabolismo e reduz o apetite por guloseimas e aperitivos, especialmente os doces, entre as refeições.
Também, o mesmo ato feito antes das refeições verificou-se resultar em menos apetite por alimentos ricos em calorias e redução na ingestão de açúcares adicionados, melhorando assim a dieta geral dos participantes. Da mesma forma, segundo os investigadores, os efeitos associados podem “ajudar a construir hábitos de vida mais saudáveis, para que escolhas melhores e dietas mais saudáveis não aconteçam apenas no vácuo, e permaneçam”.
Outro benefício já sugerido pela ciência, recordam os cientistas, é que mastigar pastilha elástica protege o esmalte dos dentes e reduz significativamente a cárie dentária, sendo que as doenças orais estão associadas a uma série de outras doenças crónicas graves, incluindo diabetes, doenças cardiovasculares e obesidade, depressão ou ansiedade.
Os investigadores dizem que é ainda necessário desenvolver mais estudos para perceber exatamente o porquê de ter estes efeitos, mas apela ao Comitê Consultivo das Diretrizes Alimentares para divulgar os benefícios identificados e, eventualmente, integrá-los nas Diretrizes Alimentares para Americanos (DGA).














