Um grupo consultivo da Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou que as doses de reforço contra a Covid-19 deste ano sejam atualizadas para atingir uma das variantes XBB atualmente dominantes.
“As novas formulações devem ter como objetivo produzir respostas de anticorpos para as variantes XBB.1.5 ou XBB.1.16”, apontou o grupo, acrescentando que devem ser consideradas outras formulações ou plataformas que alcançam respostas de anticorpos neutralizantes contra as linhagens XBB.
O grupo sugeriu que não se inclua mais a variante original da Covid-19 em vacinas futuras, uma vez que o vírus já não circula em seres humanos e as vacinas direcionadas a essa estirpe produzem “níveis indetetáveis ou muito baixos de anticorpos neutralizantes” contra as variantes atualmente em circulação.
A Pfizer/BioNtech, Moderna e Novavax já estão a desenvolver versões das respetivas vacinas direcionadas a XBB.1.5 e outras estirpes circulantes atualmente.
As vacinas de reforço bivalente desenvolvidas e distribuídas em 2022 tiveram como alvo duas variantes diferentes – a Ómicron e o vírus original.
No final de março último, a OMS reviu as suas recomendações de vacinação contra a Covid-19 e sugeriu que crianças e adolescentes saudáveis podem não necessariamente precisar de uma injeção, mas que grupos mais velhos e de alto risco devem receber um reforço entre seis e 12 meses após a última vacina.














