Silício: Preço do “ADN” dos semicondutores disparou 300% nos últimos dois meses
O Silício, o segundo elemento metálico mais abundante na Terra, está a tornar-se escasso, ameaçando assim a produção de semicondutores, componentes automóveis e outros objetos essenciais para satisfação da procura tecnológica.
A escassez de silício metálico foi causada por um corte na produção na China, o que levou a um aumento de 300% dos preços deste material, em menos de dois meses, como se pode calcular, através dos resultados apresentados por este gráfico da Bloomberg, tendo por base os dados da Associação da Indústria dos Metais Não Ferrosos.
Atualmente a China é o maior exportador mundial de silício. Por razões ecológicas, são muitos os setores que utilizam cada vez mais este material em detrimento do cobalto, um metal que para além “inimigo do ambiente”, é dispendioso.
O mercado dos metais está em alvoroço e Portugal não escapa a esta onda. A metalurgia e a metalomecânica nacional exportaram, nos primeiros seis meses do ano, 10 120 milhões de euros, um aumento de 32% face ao período homólogo.
Os resultados são justificados pela recuperação progressiva dos mercados tradicionais como Espanha, Reino Unido e França que, em conjunto, representam 75,8% das exportações deste setor.
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