Dia dos Avós: O saber não tem idade. Idosos devem ser devidamente informados pelos bancos, alerta a DECO

Esta segunda-feira celebra-se o “dia nacional dos avós”, uma data que assinala a importância destes familiares e para os desafios que muitos idosos enfrentam, entre os quais a adaptação à tecnologia que carateriza os tempos que vivemos.

Tem sido precisamente a tecnologia que permite, especialmente durante a pandemia, uma aproximação geracional, sendo inegável a sua importância na vida dos cidadãos, permitindo-lhes também continuar com a sua vida dentro de uma nova “normalidade”.

O setor da banca foi um dos que mais se viu obrigado a acelerar a transição para o digital, potenciado pela situação de confinamento devido à pandemia de covid-19. Contudo, não obstante a revolução tecnológica em curso, a banca tradicional terá de continuar a responder aos consumidores que ainda não são digitalmente competentes, usualmente os mais velhos.

É fundamental estar ciente das dificuldades que muitos consumidores têm em acompanhar a evolução digital, sendo a desumanização da banca por força do digital algo que deve ser ponderado, pois a tradicional, graças à proximidade, conquistou muita confiança junto do cliente, e mesmo quando abalada por sucessivas crises tem de ser considerada.

A banca deverá assumir esse mesmo papel de entidade responsável e socialmente responsável perante esta realidade, segundo a associação de defesa do consumidor.

A DECO pretende, neste sentido, sensibilizar o consumidor para a necessidade de estar devidamente informado e de esclarecer os mais velhos, bem como os familiares, acerca da nova oferta de produtos e serviços bancários, de forma a serem tomadas decisões ponderadas.

Desde a abertura de conta bancária aos serviços mínimos bancários, à aplicação das poupanças, ao uso do cartão de débito ou à contratação de um crédito ao consumo, é importante que a mensagem e a informação seja percecionada pelo consumidor mais idoso de forma clara, transparente, em segurança e numa linguagem percetível por todos.

O consumidor deve estar no centro da decisão, mas devidamente informado, devendo o digital ser a solução para as suas necessidades e não constituir uma fonte de problemas.