Construtoras unem-se

img_knauf_vc_construtoras_intAs maiores construtoras portuguesas acabam de definir, em conjunto, as áreas-chave para o desenvolvimento da actividade da construção de forma mais sustentada do ponto de vista ambiental, social e económico. Reunidas recentemente no workshop “Sustentabilidade nos sectores da Promoção Imobiliária e Construção” realizado em Lisboa, as principais empresas do Sector identificaram os indicadores de sustentabilidade que irão constar num suplemento sectorial desenvolvido pela Global Reporting Initiative (GRI), a instituição responsável pelas directrizes utilizadas por milhares de empresas no processo de elaboração dos seus relatórios de sustentabilidade.

Para Manuel Agria, vice-presidente da Associação Nacional de Empreiteiros de Obras Públicas (ANEOP) e um dos participantes deste workshop, “só faz sentido crescer do ponto de vista económico se esse crescimento for acompanhado de preocupações sociais e ambientais. As empresas estão cada vez mais sensibilizadas para esta questão como prova o número cada vez maior de construtoras que publicam anualmente o seu relatório de sustentabilidade, documento que materializa o seu compromisso com a sustentabilidade e que disponibiliza ainda as políticas e a evolução do desempenho ambiental e social da empresa“. Para as construtoras portuguesas, os temas identificados como mais importantes do ponto de vista ambiental foram a gestão da água, ruído, ciclo de vida dos materiais, utilização do solo, impacto dos danos ambientais, emissões de carbono, qualidade do ar, reciclagem e reutilização dos materiais. No que se refere à dimensão social da sustentabilidade, foram apontadas aspectos como a satisfação dos clientes, a segurança e a saúde do trabalho, formação, limite de horas de trabalho, violação de direitos humanos, acomodação de trabalhadores em obra e envolvimento com a comunidade.

Na vertente económica, as construtoras referiram como prioritárias as áreas da criação de emprego, o ciclo de vida, os investimentos realizados com o objectivo de melhorar o desempenho do activo, o custo inicial e o retorno do investimento, a rentabilidade e a adaptabilidade do activo a novas funções, as compras ecológicas, a recorrência a fornecedores locais e a redução da pobreza.






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