Setor da construção pode crescer 3% em 2021. Materiais de construção com crescimento previsto de 2,3%

Estas previsões de crescimento do setor da construção baseiam-se no estudo “Evolução dos Negócios no Comércio de Materiais de Construção”, elaborado por Manuel Carlos Nogueira, economista e docente universitário.

Executive Digest
Julho 29, 2021
12:57

A APCMC – Associação Materiais de Construção, estima que em 2021 e assista a um crescimento de 3%, do volume de negócios da construção.

Em comunicado enviado às redações, a associação representativa do setor sublinhou ainda que “apontam para um pequeno decréscimo da intensidade de crescimento em 2022, para 2,9%, e um aumento novamente, em 2023, para os 3,1%.”

Estas previsões de crescimento do setor da construção baseiam-se no estudo “Evolução dos Negócios no Comércio de Materiais de Construção”, elaborado por Manuel Carlos Nogueira, economista e docente universitário, para a APCMC.

“As estimativas para ano de 2021 são mais favoráveis e reforçam o crescimento do volume de negócios da construção, tendo por base o comportamento positivo esperado nos diferentes segmentos que o constituem, e, por conseguinte, no aumento do total do volume de negócios do comércio e distribuição dos materiais de construção”, pode ler-se na nota.

José de Matos, secretário-geral da APCMC sublinha que “a resistência destas atividades à pandemia demonstrou ser maior que o esperado. Na verdade, nem a construção, nem o comércio de materiais de construção pararam e o próprio confinamento, a que muitos portugueses foram obrigados, terá sido mesmo aproveitado para fazer pequenas obras em casa. Com o setor imobiliário a demonstrar uma grande resiliência, a que não é estranha a situação das taxas de juro baixas, sobretudo, e nos tempos mais recentes, no domínio da construção de habitações, a maior limitação ao crescimento está a ser a falta de mão de obra”.

Acrescenta ainda que “o PRR, entretanto aprovado, também contribuirá para a sustentabilidade do crescimento da construção nos próximos anos, sobretudo no subsector da engenharia civil”.

Prevê-se um crescimento no ano corrente em todos os segmentos: construção habitacional nova (2,5%), construção habitacional – reabilitação, construção não habitacional nova (2,6%), construção não habitacional – reabilitação (4,5%), construção não habitacional nova e reabilitada, engenharia civil nova (3,7%) e reabilitação (3,7%).

No que respeita exclusivamente aos materiais de construção, mais precisamente ao volume de negócios, o estudo prevê para este ano um crescimento de 2,3%, e para 2021 e 2023 de, respetivamente, 2,5% e 2,7%.

Nos subsetores dos materiais de construção regista-se crescimento em: comércio grosso de máquinas, indústria extrativa, construção e engenharia civil (1,7%), comércio grosso de minério e metais (2,3%), comércio por grosso de ferragens, ferramentas e artigos para canalização e aquecimento (2,3%) e comércio a retalho de ferragens, tintas, vidros, equipamento sanitário, ladrilhos e similares (2,6%).

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