Seis detidos em manifestação da greve geral presentes ao MP hoje

As primeiras duas detenções ocorreram no Largo do Carmo, depois de um grupo de cerca de 150 pessoas se ter separado da manifestação principal, que já se encontrava concentrada junto à Assembleia da República, e se ter dirigido para a zona do Chiado

Executive Digest com Lusa
Dezembro 12, 2025
15:24

Seis pessoas foram detidas na quinta-feira, em Lisboa, no âmbito da manifestação que assinalou a greve geral, as quais serão hoje presentes ao Ministério Público para aplicação das medidas de coação, disse à agência Lusa fonte da PSP.

A manifestação teve lugar entre a Praça D. Pedro IV (Rossio), de onde arrancou pelas 14:00, e terminou junto às escadarias da Assembleia da República, pelas 16:00, tendo alguns manifestantes permanecido naquele local até perto das 20:30, indicou fonte do Comando Metropolitano de Lisboa (Cometlis) da PSP, adiantando que foram detidas seis pessoas e identificadas outras duas, em períodos e locais diferentes, por atos de vandalismo e de resistência às autoridades.

As primeiras duas detenções ocorreram no Largo do Carmo, depois de um grupo de cerca de 150 pessoas se ter separado da manifestação principal, que já se encontrava concentrada junto à Assembleia da República, e se ter dirigido para a zona do Chiado.

Durante este percurso, o grupo “provocou vários danos”, nomeadamente com “grafittis” em fachadas de prédios residenciais e comerciais.

“Alguns dos indivíduos (…) reagiram violentamente à abordagem por parte dos polícias, tendo dois deles sido detidos por resistência e coação sobre funcionário e dois outros identificados”, indicou a PSP.

Outro dos detidos foi um homem que se encontrava junto à Assembleia da República e decidiu transpor o perímetro de segurança policial previamente definido, subindo as escadarias do edifício.

Já no final da manifestação, depois das 20:30, as autoridades detiveram mais três pessoas, por ofensas à integridade física e resistência.

O Cometlis refere ainda que, durante os protestos que decorreram junto à Assembleia da República, os agentes tiveram de apagar dois focos de incêndio ateados por manifestantes, existindo a necessidade de acionar o Regimento de Sapadores Bombeiros para extinguir um incêndio que lavrava em caixotes do lixo.

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O policiamento contou com o reforço da Unidade Especial de Polícia.

A greve geral foi convocada pelas centrais sindicais CGTP-IN e UGT, contra alterações à legislação laboral defendidas pelo Governo.

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