Os protestos associados à greve geral desta quinta-feira intensificaram-se ao final da tarde em frente à Assembleia da República, com a contestação a subir de tom e episódios de violência a marcarem o cenário. Depois de pedras e garrafas terem sido arremessadas contra os agentes da PSP destacados para o local, manifestantes começaram a colocar objetos a arder com recurso a isqueiros, criando pequenas chamas mesmo diante do Parlamento.
O clima tenso incluiu ainda insultos dirigidos ao primeiro-ministro, enquanto os manifestantes mais radicais permaneciam nas escadarias da Assembleia da República. Mesmo com parte dos participantes a desmobilizar, aqueles que permaneceram continuaram a lançar garrafas de vidro, obrigando a PSP a recuar atrás das grades de contenção para manter a segurança do edifício.
O protesto manteve-se acompanhado por cânticos, gritos e buzinas, criando um ambiente caótico e de forte tensão. As chamas provocadas pelos objetos incendiados, combinadas com o arremesso de garrafas e as expressões de descontentamento verbal, evidenciam a escalada do conflito num dia que já estava marcado por paralisações em vários setores.














