O Ministério Público (MP) pediu hoje uma pena de oito a 12 anos de prisão para o ex-vice-presidente da Câmara de Gaia Patrocínio Azevedo por suspeitas de corrupção no processo da Operação Babel.
Durante as alegações finais no Tribunal de Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto, o procurador do MP considerou ainda que a pena a aplicar a Patrocínio Azevedo deve mesmo ser acima do meio do intervalo dos oito a 12 anos de prisão, ou seja, 10 anos.
Além disso, o procurador defendeu que o ex-vice-presidente da câmara, eleito pelo PS, deve ficar proibido de exercer funções durante seis anos.
Patrocínio Azevedo, que esteve em prisão preventiva durante cerca de 23 meses, é um dos 16 arguidos da Operação Babel, relacionada com a alegada viciação e violação de normas e instrução de processos de licenciamento urbanísticos em Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto.
“As exigências de prevenção geral neste tipo de crimes são elevadíssimas”, entendeu o MP.
Além disso, o procurador referiu que, durante o julgamento, que começou em janeiro, Patrocínio Azevedo mascarou factos e adulterou contextos, nada admitindo.













