OMS preocupada com regresso às aulas. Transmissão na comunidade tem de estar mesmo controlada, adverte

Defendendo que “é essencial para o desenvolvimento das crianças, que os alunos possam regressar às escolas e ao ensino presencial”, a OMS acrescenta ainda que este processo deve concretizar-se “o quanto antes”.

Sónia Bexiga
Julho 23, 2020
16:34

A Organização Mundial da Saúde (OMS) voltou a frisar a importância de redobrar os cuidados na reabertura das escolas até que a transmissão na comunidade da Covid-19 esteja controlada.

“Temos que fazer todo o possível para trazer os nossos filhos de volta à escola, e para tal, a coisa mais eficaz que podemos fazer é parar a doença no seio da nossa comunidade”, reforçou a entidade, em conferência de imprensa.

Defendendo que “é essencial para o desenvolvimento das crianças, que os alunos possam regressar às escolas e ao ensino presencial”, a OMS acrescenta ainda que este processo deve concretizar-se “o quanto antes”.

Contudo, alerta que, para que este regresso possa acontecer em segurança, “é preciso que os governos combatam, eficazmente, a pandemia provocada pelo novo coronavírus”.

A OMS já tinha admitido que falta saber muito sobre o papel das crianças na pandemia. “Ainda nos falta compreender muita coisa sobre a transmissão por crianças”, afirmou a principal responsável técnica no combate à pandemia, a epidemiologista norte-americana Maria Van Kerkhove, indicando que as crianças “tendem a ser menos afectadas” pela covid-19, com sintomas mais ligeiros, mas que são capazes de transmitir a doença.

Se por um lado a OMS deu os parabéns a quem está a ter “bons progressos” no desenvolvimento de vacinas contra a COVID-19, a organização não deixou de sublinhar que a sua utilização só deverá acontecer antes do início de 2021.

Entretanto, assegura que está a trabalhar para garantir uma distribuição justa das vacinas. “Precisamos de ser justos sobre esta questão porque este é um bem global. As vacinas para esta pandemia não são para os ricos, não são para os pobres, são para todos ”, afirmou.

 

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