O estado do “Estado”

Por Ricardo Florêncio Quando se analisa o estado do Estado, o resultado não é nada famoso. Há demasiadas situações que não estão a correr bem. São as crises na educação, na saúde, na segurança social, no campo da justiça, uma certa confusão em organismos do Estado, em que todos se baralham para conseguirmos obter alguns tipos de aprovações, é a própria gestão do aparelho do Estado que se mantém confusa, burocrática, que causa problemas a ele próprio, o Estado. E este estado do “Estado” não é por falta de recursos. Nem humanos, nem financeiros. Nunca o Estado teve tantos…

Executive Digest
Outubro 2, 2025
10:30

Por Ricardo Florêncio

Quando se analisa o estado do Estado, o resultado não é nada famoso. Há demasiadas situações que não estão a correr bem. São as crises na educação, na saúde, na segurança social, no campo da justiça, uma certa confusão em organismos do Estado, em que todos se baralham para conseguirmos obter alguns tipos de aprovações, é a própria gestão do aparelho do Estado que se mantém confusa, burocrática, que causa problemas a ele próprio, o Estado. E este estado do “Estado” não é por falta de recursos. Nem humanos, nem financeiros. Nunca o Estado teve tantos trabalhadores, nem nunca o Estado arrecadou tanto dinheiro em impostos. A pergunta que se impõe é: então, porquê? Porquê este estado do Estado, quando pressupostamente reúne todas as condições para prestar um serviço de excelência aos seus cidadãos, aos seus contribuintes. Não vale a pena ir pelo caminho mais fácil e rápido, que é criticar de imediato os trabalhadores do Estado, pois, tal como na iniciativa privada, existem todos os tipos de colaboradores. A questão é mesmo na organização, nos processos, nas metodologias, na falta de uma análise criteriosa, do que está a mais, do que pode facilitar, agilizar, desburocratizar, na forma de alocar os recursos aos sítios certos e combater energeticamente o status quo do sempre se fez assim, do manter tudo como está, pois é muito mais confortável.

Há quantos anos andamos a falar neste tema, e há quantos anos se vêm poucos resultados? É altura de começarmos a ver resultados em concreto.

Editorial publicado na revista Executive Digest nº 234 de Setembro de 2025

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