Viajar no tempo é realmente possível, admite físico. Mas não é como vê nos filmes

Brian Greene, professor de física e matemática da Universidade de Columbia, apresenta teoria baseada em Einstein

Francisco Laranjeira
Maio 16, 2022
8:15

Segundo os cientistas, as viagens no tempo não são uma questão tão absurda como se pode pensar. Brian Greene, professor de física e matemática da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, sustentou a teoria. “Viajar no tempo para o futuro? Definitivamente, é possível”, explicou, em declarações ao ‘Insider’. “Sabemos como fazer isso porque Einstein mostrou-nos o caminho há mais de 100 anos.”

“Ele mostrou-nos que, se for para o espaço e viajar perto da velocidade da luz, e se se virar e voltar, o seu relógio estará a marcar o tempo mais lentamente”, explicou. “Então, quando sair, será o futuro no planeta Terra. Terá viajado no tempo para o futuro.”

O especialista garantiu que se ficar perto de uma fonte de gravidade, como uma estrela de nêutrons ou um buraco negro, e chegar bem perto da orla desse objeto, o tempo também diminuiria muito lentamente em relação a todos os outros. “E, portanto, quando regressar à Terra, por exemplo, será novamente no futuro.”

“A principal proposta que as pessoas pelo menos consideram dignas de atenção para viajar ao passado faz uso de um conceito estranho chamado ‘wormholes’, algo que Albert Einstein. “É uma ponte, por assim dizer, de um espaço de localização para outro. É uma espécie de túnel que dá um atalho para ir daqui até aqui. Agora ele descobriu isso em 1935, mas posteriormente percebeu-se que se pode manipular as aberturas de um ‘wormhole’ – coloque um perto de um buraco negro ou leve um numa viagem de alta velocidade. O tempo das duas aberturas não vão ter a mesma velocidade mas se passar por este ‘wormhole’ vai de um momento no tempo para um momento diferente no tempo.” Ou seja, indo “para um lado viaja para o passado, para o outro e viaja para o futuro”.

Ainda assim, as viagens no tempo não são aqueles que se veem nos filmes. “A maioria pensa que não se vai fazer essa jornada vertiginosa através de um ‘wormhole’ para o passado. Mas ainda não está descartado”, explicou Brian Greene.

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