Pimeiro-ministro britânico saúda acordo de comércio com EUA: “Um dia histórico”

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, saudou hoje o acordo de comércio com os Estados Unidos, considerando que é “um dia histórico” na história da cooperação bilateral entre os dois países.

Executive Digest com Lusa
Maio 8, 2025
16:53

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, saudou hoje o acordo de comércio com os Estados Unidos, considerando que é “um dia histórico” na história da cooperação bilateral entre os dois países.

“Este é um dia realmente fantástico e histórico, em que podemos anunciar este acordo entre os nossos dois grandes países. Penso que é um verdadeiro tributo à nossa história de trabalho tão estreito”, disse por telefone ao Presidente dos EUA, Donald Trump, em declarações transmitidas pela televisão.

Segundo Starmer, o acordo “vai impulsionar o comércio” entre ambos e “proteger postos de trabalho, mas também criá-los, abrindo o acesso ao mercado”.

O primeiro-ministro salientou ainda que “não podia ser mais oportuno” o anúncio coincidir com as celebrações do 80.º aniversario do Dia da Vitória, data do fim da Segunda Guerra Mundial na Europa.

Numa conferência de imprensa mais tarde, Starmer adiantou que o acordo o vai eliminar as tarifas aduaneiras sobre o aço e o alumínio britânicos de 25% para 0% e do setor automóvel de 27,5% para 10%.

O acordo vai abrir o mercado britânico à carne bovina pela primeira vez, mas o Governo garante que não comprometeu as normas alimentares.

O Presidente norte-americano congratulou-se pela eliminação de “numerosas barreiras” que permitirão um maior acesso ao mercado britânico de produtos agrícolas ou químicos norte-americanos.

“O Reino Unido vai reduzir ou eliminar numerosas barreiras que, infelizmente, discriminam injustamente os produtos americanos”, disse Trump.

O acordo representa uma vitória política para o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, que consegue reduzir as tarifas antes de outros países e da União Europeia em particular, mas também para Trump, que argumentou que o aumento de tarifas iria forçar países a renegociarem.

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