“Inferno de percevejos” não é motivo “para pânico geral”, indica responsável: Paris foi tomada de assalto por praga

O ministro da Saúde francês, Aurélien Rousseau, garantiu esta terça-feira que “não há razão para pânico geral” em Paris devido à invasão de uma praga de percevejos. Em entrevista à rádio ‘France Inter’, o responsável sublinhou que França não “foi invadida”, reconhecendo no entanto ser “um inferno quando há percevejos”.

Os pequenos insetos foram avistados nos transportes públicos da capital francesa nas últimas semanas, o que levantou alarme entre residentes e funcionários públicos. O vice-presidente da capital francesa, Emmanuel Grégoire, apelou ao Governo na semana passada que tomasse medidas para combater o “flagelo” antes dos Jogos Olímpicos de 2024, que acontecerão na cidade no próximo verão e trarão um enorme afluxo de turistas. “Temos de perceber que ninguém está seguro”, alertou, admitindo que a praga está “espalhada” pela cidade.

“Obviamente que existem fatores de risco mas, na verdade, podemos apanhar percevejos em qualquer lado e trazê-los para casa”, destacou o responsável, em declarações à estação de televisão LCI, salientando que o combate a estas pragas “custa em média 866 euros por pessoa”.

A invasão dos percevejos tem sido ‘protagonista’ de diversos vídeos publicados recentemente nas redes sociais de passageiros de comboios ou metros: segundo os media franceses, os percevejos desapareceram de França por volta de 1950, antes de retornarem na década de 1990 devido ao aumento das viagens internacionais.

No entanto, não é só França a enfrentar o problema: as empresas belgas de controlo de pragas relataram um aumento nas chamadas sobre infestações nos últimos meses.

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