Futuro é com ‘F de Flexibilidade’: cinco benefícios dos modelos de trabalho flexíveis para as empresas

A temática da presença dos profissionais no escritório tem vindo a ser cada vez mais abordada e discutida pelas empresas. Atualmente, com vista a assegurar as necessidades do negócio, vários líderes têm procurado defender a obrigatoriedade do trabalho presencial, referindo como este impacta a colaboração e a cultura da empresa quando, na verdade, os profissionais desejam uma maior flexibilidade neste sentido.

Na verdade, segundo um estudo recente do ManpowerGroup, 64% dos profissionais refere que a semana de trabalho de quatro dias é o benefício mais desejável no emprego, ao mesmo tempo que 35% destaca a flexibilidade de trabalhar a partir de casa.

“Estar atento às principais necessidades e expectativas do talento, ajustando os modelos de trabalho e oferecendo mais flexibilidade para que consigam gerir melhor o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, é absolutamente essencial para que as empresas do presente e do futuro consigam ser bem-sucedidas”, frisou Ana Correia, Human Resources & Employer Branding Lead da Zühlke.

“De facto, adotar modelos de trabalho mais flexíveis não só promove a felicidade e o bem-estar dos profissionais, como também pode contribuir para uma cultura positiva e colaborativa, trazendo grandes benefícios para as organizações a longo prazo”, apontou a responsável.

Neste sentido, a Zühlke, prestadora de serviços tecnológicos com escritório no Porto, revela cinco vantagens dos modelos de trabalho flexíveis para as organizações:

1º Atração de novos talentos: A flexibilidade no trabalho é uma estratégia muito benéfica para atrair novos profissionais para as organizações, num momento em que quase um em cada cinco trabalhadores consideraria um salário mais baixo em troca de um maior equilíbrio vida-trabalho. Por este motivo, as empresas que promovam estes modelos serão capazes de se destacar num mercado altamente competitivo, atraindo talento qualificado.

2º Aumento da produtividade: Oferecer a oportunidade de trabalhar em horários que melhor se adequam à vida pessoal dos profissionais torna-os mais produtivos. A flexibilidade permite que os colaboradores se concentrem mais facilmente nas suas tarefas, estimulando a criatividade, eliminando distrações e aumentando consideravelmente a produtividade, o que é extremamente benéfico para o sucesso das organizações.

3º Ambiente mais diversificado e inclusivo: Os modelos de trabalho flexíveis permitem que as empresas contratem pessoas com diferentes perfis, independentemente das suas limitações geográficas ou necessidades específicas. Isto promove uma maior diversidade, facilitando a inclusão de profissionais com diferentes experiências de vida, culturas ou competências, enriquecendo o ambiente de trabalho com novas perspetivas e ideias.

4º Maior bem-estar e motivação das equipas: Ao permitir que os profissionais possam gerir de forma mais independente o seu tempo e as suas rotinas de trabalho, as empresas ajudam a reduzir a sensação de stress e esgotamento. As equipas tornam-se, assim, mais motivadas e saudáveis, aumentando o seu bem-estar e criando um ambiente de trabalho mais positivo.

5º Retenção dos profissionais:
Implementar modelos mais flexíveis no que respeita ao número de dias de trabalho ou à possibilidade de trabalhar a partir de casa não só atrai novos talentos como também contribui para a sua retenção. Quando os colaboradores sentem que a empresa lhes confere autonomia para gerir o seu tempo e responsabilidades, tornam-se mais comprometidos com o trabalho, o que aumenta a sua fidelidade ao projeto e à organização.

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