Espanha corrige data de reabertura de fronteiras com Portugal. Afinal só a 1 de Julho

Reyes Maroto, corrigiu há instantes a data de reabertura de fronteiras entre Portugal e Espanha para o dia 1 de Julho.

Simone Silva
Junho 4, 2020
15:31

A ministra da Indústria e dos Transportes espanhola, Maria Reyes Maroto, corrigiu há instantes a data de reabertura de fronteiras entre Portugal e Espanha para o dia 1 de Julho, depois de esta manhã ter anunciado que o mesmo aconteceria a 22 de Junho, avança o ‘El Espanhol’.

«De acordo com o princípio da gradualidade, e tendo em conta os compromissos anunciados para reabrir o turismo internacional, a mobilidade internacional segura só ocorrerá a partir de 1 de Julho», pode ler-se no comunicado do Ministério da Indústria e dos Transportes, emitido esta tarde.

De recordar que a decisão anunciada esta manhã por parte de Espanha, sobre a reabertura de fronteiras a 22 de Junho, deixou o governo português surpreendido. O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva sublinhou que quem decide sobre a reabertura da fronteira portuguesa «é naturalmente Portugal».

«Fomos surpreendidos com estas declarações da ministra responsável pelo Turismo [de Espanha], que ‘anuncia’ a reabertura da fronteira entre Portugal e Espanha para o próximo dia 22 de Junho», disse Augusto Santos Silva à Lusa, frisando que o anúncio «não se inscreve» no quadro de «cooperação estreita» entre os dois Governos para a gestão da fronteira comum.

«Quem decide sobre a abertura da fronteira portuguesa é naturalmente Portugal e Portugal quer fazê-lo em coordenação estreita com o único Estado com o qual tem uma fronteira terrestre, Espanha», acrescentou, precisando que já estão a ser pedidos «esclarecimentos ao Governo de Espanha».

Também o Ministério da Administração Interna (MAI), reagiu na altura ao anúncio inicial, assegurando que a decisão «ainda não é oficial, nem foi tomada», visto que o único acordo existente passava por manter as fronteiras encerradas até dia 15 de Junho. Só depois seria feita uma revisão da situação epidemiológica nos dois países, decidindo nessa altura qual o caminho a seguir, de acordo com fonte próxima citada pelo Diário de Notícias’ (DN).

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